Irga participa de Dia de Campo da Agropecuária Canoa Mirim, em Santa Vitória
Kohls abordou o processo de certificação pela autarquia e sobre a questão da rastreabilidade. “Na primeira parte, expliquei como funciona o nosso trabalho de certificação. Isso envolve a escolha da área, duas vistorias (na floração e na pré-colheita), até a aprovação no campo. Após beneficiadas, as sementes são transformadas em lotes e levadas pelos certificadores do Irga para o laboratório, para análises de pureza, determinação de sementes por número e de germinação até serem definitivamente aprovadas e aptas para comercialização. Destaquei ainda que o Irga analisa a presença de vermelho e preto e também de nocivas, como capim-arroz. Damos muito importância a essas vistorias e por isso nossa na taxa de reprovação no campo, que aqui na Zona Sul é uma das maiores do RS”, comenta o engenheiro agrônomo.
“Outro enfoque foi a rastreabilidade das sementes, que é uma das nossas preocupações. Se ocorrer algum problema, temos como identificar a origem da semente. Aqui na regional tempos três certificadores habilitados no instituto”, complementa.
A genética Irga na Zona Sul também foi enfocada. “Neste ano tivemos quase 1.700 hectares de sementes, sendo a cultivar IRGA 424 RI como maior destaque, com 79% da área. Isso comprova o aumento na procura por essa cultivar nesta safra”, acrescenta Kohls.