Irga prepara concurso para técnico orizícola
Pelo menos 50 vagas devem ser abertas. Salário inicial é de R$ 1.800,00 contando as vantagens.
O Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) publicou no Diário Oficial do Estado na última terça-feira (29/3) súmula de contrato de prestação de serviços de empresa para a realização de novo concurso público para selecionar candidatos ao quadro de técnicos agrícolas. A Fundação La Salle cuidará do concurso, que se enquadra em condição de excepcionalidade e será realizado apesar da suspensão deste tipo de certame pelo Governo do Estado.
O cargo de Técnico Orizícola exige formação de nível médio completo, além de Curso Técnico Agrícola e/ou em Agropecuária, com registrono CREA-RS e Carteira Nacional de Habilitação (CNH) na categoria B. O salário base é de R$ 1.200,00 com jornada semanal de 40 horas. Sobre esse valor os técnicos têm 50% de acréscimo a título de gratificação por exercício das atividades (GEA). O salário inicial é o mesmo dos aprovados no concurso de 2013. O número de vagas não foi confirmado, mas visam atender a quase 40 núcleos de assistência técnica, seis regionais e mais a sede, em Porto Alegre, e a Estação Experimental do Arroz, em Cachoeirinha.
QUADRO
Atualmente, o Instituto passa por problemas para manter no quadro os profissionais de nível superior aprovados no concurso de 2013, face ao pagamento de uma remuneração bastante inferior ao mercado, em torno de R$ 4,5 mil por mês. Com diárias, vantagens e outros penduricalhos, o salário de um profissional na área fica em torno de R$ 6 mil, brutos, mas aqueles que se destacam são contratados pela iniciativa privada por valores que vão de R$ 10 mil a R$ 15 mil por mês.
A autarquia estuda uma forma de alterar o plano de cargos e salários afim de reduzir a distância entre os valores pagos aos engenheiros agrônomos e outros profissionais de nível superior e a iniciativa privada, como forma de manter seus principais pesquisadores, mas as dificuldades pelas quais passam o Estado, que utiliza a Contribuição para o Desenvolvimento da Orizicultura (taxa CDO) paga pela cadeia produtiva em seu caixa único, atrapalham a busca deste equilíbrio.