Farsul projeta perdas de até 10% no arroz gaúcho

 Farsul projeta perdas de até 10% no arroz gaúcho

Foto: Arquivo Revista Planeta Arroz

(Por Planeta Arroz) Confirmando o que foi divulgado na semana passada por Planeta Arroz, a Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul (Farsul) acaba de divulgar um levantamento do impacto da seca na agropecuária gaúcha. Segundo nota, o trabalho está sendo executado pela Assessoria Econômica da entidade setorial e o resultado preliminarmente apurado aponta que as perdas da orizicultura podem ficar entre 7% e 10% na cultura. Planeta Arroz projetava – no cenário de 10 dias atrás – até 7,7%.

O estudo realizado pelos economistas junto aos sindicatos rurais gaúchos, já contempla cerca de 60% dos municípios produtores de arroz no Rio Grande do Sul, concentrando a maior parte da produção e as áreas mais atingidas pela escassez de chuvas. “Nós temos, portanto, uma amostra bastante significativa do total e até agora temos municípios com perdas. Daqueles que estão perdendo, variam entre 1% que é a mínima e 30% que é a máxima”, descreve o economista-chefe da Farsul, Antônio da Luz.

Até agora, a média ponderada das perdas está em 14,7% nos municípios pesquisados que registraram prejuízos. “O que é uma perda imensa sobretudo considerando o caso de arroz irrigado. Também se ressalta, por outro lado, que há municípios sem perda alguma e que, inclusive devem ter aumento de produtividade. Quem teve água em quantidade suficiente e também insolação abundante deve ter uma produtividade quem sabe até melhor do que no ano passado”, acrescenta Luz

O economista explica que ao unir as partes com prejuízos e aquelas que terão ganho de produtividade o resultado final deve ser uma perda entre 7% e 10% da produção orizícola no estado. “E todos os dias esses números estão aumentando. Mas, uma perda entre 7% e 10% já é bem possível de se imaginar para o estado inteiro. Considerando os 14,7% nos municípios que estão perdendo já perderam e considerando aqueles municípios que vão ter um desempenho igual ou melhor ao do ano passado”, avalia.

O levantamento está sendo feito a partir de questionários disponibilizados aos Sindicatos Rurais do estado que usam como base dados da Emater/RS, da rede técnica das cooperativas e das consultorias e assessorias locais.

Com poucos servidores e alguns NATEs desativados por falta de pessoal, o Irga não conseguiu divulgar, em 2021/22 o acompanhamento de safra pela primeira vez em sua história.

Para ler a projeção de Planeta Arroz clique AQUI.

3 Comentários

  • Essa história de quebra de safra, escuto a anos, já tenho até vergonha de usar isso como argumento de venda para tentar subir preço ou pelo menos manter, os clientes que compram volume, dão risada na tua cara. Mas não vou opinar, prefiro aguardar as máquinas entrarem nas lavouras, essas não enganam ninguém.

  • Curiosidade!!! Em que regiões foi feito esse levantamento??? Planície Externa? Planície Interna? Zona Sul?

  • Bhá Sr. Flavio, tomou de rebenque lá no outro post…kkkkkkkk.
    Mas fale aqui, é verdade aquilo que o Sr. Pablo Chaves comentou, que o senhor mora em Canela e vive na extravagância, sugando seu arrendatário, tirando o pouquinho que sobra pra ele, alias, o senhor leva todo o lucro da terra, ele trabalha e o senhor ganha, quer dizer que o cara que “defende os interesses” do produtor é justamente o sangue suga que vive as custas de um produtor rural, que no caso é o próprio irmão. Que vergonha seu Flávio, eu se fosse o senhor, sumia daqui dos comentários, tá cada vez mais feio pro seu lado.

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