Mercado tem baixa movimentação em abril

No Rio Grande do Sul, os preços da saca do arroz em casca sofreram ligeiro enfraquecimento.

O volume de negócios no mercado brasileiro de arroz em abril mostrou-se bastante reduzido.

– Agora, no início de maio, houve uma maior movimentação, pois muitos produtores precisam se capitalizar – explica o analista de SAFRAS & Mercado, Tiago Barata.

Entretanto, ainda sem refletir com grande intensidade em variação no comportamento dos preços nas principais praças de comercialização do país.

No Rio Grande do Sul, os preços da saca do arroz em casca sofreram ligeiro enfraquecimento. A oferta do cereal, que até então vinha ocorrendo de forma bastante restrita, passou a se intensificar, principalmente na região da campanha e depressão central do Estado.

– No entanto, em ritmo mais lento do que normalmente ocorre neste período do anom – salienta o analista.

O leilão de Prêmio para Escoamento da Produção (PEP), realizado nesta quarta-feira, negociou apenas 30 mil toneladas ou 37,5% da oferta. Foram negociadas 22.500 toneladas do Rio Grande do Sul e 7.500 toneladas do cereal de Santa Catarina.

– O resultado chega a frustrar o setor produtivo, que desejava a negociação da totalidade da oferta, mas já era esperado, uma vez que o prêmio de R$ 90,00 por toneladas foi considerado baixo pelos interessados no mecanismo – comenta Barata.

Para algumas indústrias, o prêmio só seria interessante em valores próximos a R$ 120,00 por toneladas.

De qualquer forma, as 30 mil toneladas negociadas, que provavelmente serão destinadas ao mercado externo, é um volume 263% maior do que a quantidade de arroz exportada no mês de março, ou a metade do que foi exportado nos três primeiros meses do ano, salienta o analista.

Em abril, a saca de arroz em casca teve desvalorização de 1,6% no Rio Grande do Sul e 2,6% em Santa Catarina. No Mato Groso, o preço subiu 1,2%.

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