Novo 171? Extremo Sul deve milhões a produtores
Somente a três produtores de Camaquã, a Extremo Sul tem que pagar R$ 10 milhões pelo arroz fornecido.
Arrozeiros do sul do estado que negociaram seus produtos com a Cooperativa Arrozeira Extremo Sul nos últimos dois anos estão apavorados com o silêncio dos responsáveis pela empresa. Na verdade, não sabem mais a quem recorrer para receber os valores a que têm direito.
Na unidade de Camaquã, que parou de operar há alguns meses, a dívida é alta. Somente a três produtores locais, a Extremo Sul tem que pagar R$ 10 milhões pelo arroz fornecido.
As vítimas já procuraram representantes da empresa em Pelotas, onde está localizada a matriz, mas nenhuma posição foi dada.
Originalmente, a empresa, convertida em cooperativa, pertencia ao empresário, produtor rural e ex-político Érico Ribeiro, o qual oficialmente, hoje, não possuiria qualquer relação com a Extremo Sul. Oficialmente.
A demora e o silêncio têm cheiro, formato e gosto de estelionato. Tomara que não.
2 Comentários
O que esperar de um presidente da cooperativa que inventou a tal tabela orelhana , que com essa tabela conseguiu quebrar vários prestadores de serviço e colocou na conta dos produtores toda sua incompetência como industrial e por isso quis ganhar em cima dos produtores , mas a conta demora mas chega.
É fácil fazer julgamentos. Inúmeras indústrias quebraram no Brasil nestes últimos dois anos, nem que dizer na última década. A Extremo Sul era uma referência na nossa região, certamente se tivessem como honrar suas dívidas o houvessem feito, mais de 85% da sua mão de obra perdeu o emprego no último ano. Estamos falando de centos de empregos. Será que é 171 mesmo? ou falta de uma política governamental de apoio ao empreendedorismo no país. Acredito que falta muito mais reflexão do que julgamento. Amanhã podemos ser nós.