O agronegócio não suporta mais a carga tributária, diz presidente da Federarroz

O encontro teve como tema o Retrato do Setor Arrozeiro

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“Não é só o arroz, o agronegócio não suporta mais a carga tributária”. A afirmação é do presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Henrique Osório Dornelles, que participou, na manhã desta terça-feira (2), da série de debates que o Jornal do Comércio promove em sua casa na Expointer. O tema do encontro de hoje, mediado pelos jornalistas Guilherme Kolling e Marcelo Beledeli, foi o Retrato do Setor Arrozeiro.

“Só mexendo em custos vai resolver nossa rentabilidade. Precisamos repensar as políticas setoriais”, disse ele. Repensar a atuação do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) também deve ser considerado, segundo Dornelles, já que é “extremamente técnico”. “Em termos de federação, reforma tributária é algo que devemos cobrar”, comentou, sobre as demandas do setor.

O arroz no Rio Grande do Sul corresponde a quase 70% da produção do Brasil, e desde 2012 vem se desenvolvendo sem grandes ápices ou depressões. Dornelles aponta que o Estado conta com 18 mil produtores, mas é um dos que menos consome o produto no País.

A competitividade do mercado exterior foi outro tópico que entrou em pauta. O presidente da Federarroz revelou que São Paulo e Minas Gerais consomem muito arroz paraguaio. “O Paraguai é extremamente competitivo e tem posição geográfica que para o centro consumidor é boa”, considera.

A cobertura completa do encontro será publicada na edição impressa do JC desta quarta-feira.

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