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Santa Catarina mantém área produtiva e reduz pouco o volume colhido

Segundo maior produtor de arroz do Brasil, Santa Catarina cresceu em participação na safra brasileira na temporada 2022/23, quase sem sair do lugar. O estado sulista passou a ter participação de 12,4% no volume do grão colhido no país graças ao recuo de outros centros produtores.

A economista Gláucia Padrão, da Epagri/Cepa, diz que a estabilidade de área se deve às condições climáticas, o relevo e a estrutura fundiária. “Pequena propriedade, de mão de obra familiar, em áreas baixas que não oferecem condições para a rotação de culturas e têm o arroz pré-germinado como referência produtiva”.

O plantio da safra 2022/23 iniciou em agosto no litoral norte, pela prática da colheita da soca. Se espera retração da produtividade, pois na última safra os rendimentos ficaram acima da média pelo clima favorável. “Até o final de abril, quase toda a área foi colhida”.

O frio na transição primavera/ verão atrasou o ciclo da cultura. Contudo, com temperaturas ultrapassando a casa dos 30°C e chuva persistente, em especial no mês de março, a maturação das plantas acelerou. Comparada à média das duas últimas safras, a colheita atrasou de seis pontos percentuais. Das áreas colhidas, em geral, obteve-se boa produtividade e a expectativa de uma boa safra se mantém em toda a região produtora.

FIQUE DE OLHO
Em seu último boletim parcial, a economista da Epagri/Cepa apontou que a área semeada no estado alcançou 147.031 hectares, sendo 0,36% menor que os 147.557 hectares de 2021/22. A produtividade deve confirmar um recuo de 1%, de 8.485 para 8.401 quilos por hectare, e somar uma produção de 1.235.230 toneladas, o que é 1,34% menor do que 1.252.002 alcançados na temporada anterior.

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