Orizicultor de olho no mercado externo
Os processos para a exportação de arroz em casca e a eleição para a nova diretoria, que ocorre em junho, foram discutidos ontem em encontro da Federarroz, na Farsul.
Os processos para a exportação de arroz em casca e a eleição para a nova diretoria, que ocorre em junho, foram discutidos ontem em encontro da Federarroz, na Farsul. Segundo o vice-presidente da entidade, Valter José Pötter, na sexta-feira passada, representantes da federação visitaram empresas no Porto de Rio Grande para avaliar o processo de venda externa do grão.
“Verificamos questões logísticas e operacionais, visitamos o terminal da Termasa para ver como é feito o recebimento, carregamento e descarga do produto, além de levantamento de custos”, disse Pötter, que é candidato à presidência da federação.
Conforme ele, foram enviadas no sábado amostras de arroz a uma certificadora localizada no porto. “Como os volumes que desejamos comercializar são altos, precisamos ter toda segurança.”‘ O grupo também esteve reunido com a empresa The Rice Company. “Discutimos sobre o valor do arroz em negócios internacionais, que é variável, sendo que na sexta-feira o tipo 1, 58 inteiro, estava a R$ 33,19 o saco de 50 kg. Este número é importante porque cria uma referência para o mercado”, afirmou.
De acordo com Pötter, a organização dos grupos de produtores que pretendem exportar está adiantada. “A estimativa é de vendermos no mínimo 20 mil toneladas até julho. Temos propostas da África do Sul, países da América Central e do Oriente Médio”, frisou.
O atual presidente da Federarroz, Artur Albuquerque, disse que em reunião com a Conab, na quinta-feira, a estatal demonstrou interesse em adquirir o produto para encaminhá-lo ao programa Fome Zero e foi discutida a administração de estoques.