Orizicultor garante novo pregão
A Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) anunciou o quarto pregão para o dia 27 de março.
Os produtores de arroz garantiram, ontem, o prosseguimento dos leilões de contrato de opção pública nesta safra. A Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) anunciou o quarto pregão para o dia 27 de março. Serão ofertadas 90 mil toneladas para o Rio Grande do Sul e 16 mil toneladas para Santa Catarina. Os recursos foram remanejados de parte da verba destinada ao AGF, que está tendo uma menor demanda nesse momento.
Conforme o diretor de Mercados da Federarroz, Marco Aurélio Tavares, o mecanismo tem sido fundamental como referencial, consolidando preços firmes e tendência de alta.
– Os contratos vêm se apresentando como instrumento de fortalecimento do mercado e não meramente de liquidez.
Segundo o secretário de Política Agrícola do Mapa, Edílson Guimarães, o novo leilão deve-se aos bons resultados no apoio à comercialização do produto desde o início do mês, que se traduziu em recuperação de preços em plena safra.
O terceiro leilão do pacote anunciado pelo governo federal, em fevereiro passado, ocorreu ontem, com venda de 100% da oferta e ligeiro ágio, a exemplo do ocorrido nos outros dois primeiros. Todos os 3,3 mil contratos foram comercializados, totalizando 90 mil toneladas. O preço de encerramento ficou em R$ 24,35, com ágio de R$ 0,65, incluindo taxas. O valor vale para contratos com vencimento no final de agosto. Desde o início de março, foram comercializadas 312,1 mil toneladas de arroz no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.
Marco Aurélio Tavares não teme que faltem recursos para AGF numa eventual mudança futura de mercado, pois foram redirecionados apenas R$ 50 milhões para a nova operação. O Governo Federal está apoiando a cadeia produtiva do arroz com a liberação de R$ 700 milhões. Desse total, R$ 400 milhões serão destinados, este ano, às operações dos Empréstimos do Governo Federal (EGFs) e os R$ 300 milhões restantes para as aquisições e os contratos de opção de venda.