Pesquisadores orientam produtores durante seminário sobre arroz

O Seminário começou nesta quinta, 27, e finaliza na sexta, 28, na Câmara Municipal de Lagoa da Confusão. Cerca de 150 pessoas participaram no primeiro dia, entre elas: produtores, empresários, pesquisadores e acadêmicos de Ciências Agrárias.

O arroz irrigado, um dos produtos agrícolas de maior importância na economia tocantinense, é destaque no IV Seminário da cadeia produtiva do arroz no Tocantins. O evento é uma iniciativa do Sindiato – Sindicato dos Beneficiadores de Arroz do Estado do Tocantins, realizado em parceria com a Seagro – Secretaria da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Unitins Agro, entre outras entidades. O Seminário começou nesta quinta, 27, e finaliza na sexta, 28, na Câmara Municipal de Lagoa da Confusão. Cerca de 150 pessoas participaram no primeiro dia, entre elas: produtores, empresários, pesquisadores e acadêmicos de Ciências Agrárias.

Durante a manhã, a chefe-geral da Embrapa Arroz e Feijão, Beatriz da Silveira, enfatizou o potencial da rizicultura tocantinense. Em sua palestra, destacou exemplos de empreendimentos internacionais que estão ganhando mercados e, consequente, mais lucros com o aproveitamento dos subprodutos do grão. Segundo Beatriz da Silveira, a empresa Sataka, consegue utilizar a casca do arroz para a produção de biocombustíveis, o farelo para obtenção de óleo para o consumo humano e ração animal.

Beatriz da Silveira aproveitou a oportunidade para incentivar os empresários rurais a buscar novos rumos para a produção. “É importante pensar em não ser apenas um produtor de arroz, mas também criar novos usos para ele”, pontua. Ainda de acordo com a pesquisadora, a Embrapa já está realizando experimentos com esses novos aproveitamentos dos subprodutos da variedade.

Pesquisadores da Unitins Agro apresentaram técnicas alternativas para o controle de plantas daninhas, doenças e pragas no plantio e no armazenamento. Em relação à primeira, Eliane Regina Archangelo, enfocou que, além da utilização de produtos químicos, o agricultor poderá controlar o avanço dessas plantas por manejar corretamente o nível da água nos canais de irrigação. No controle às doenças, o professor da UFT – Universidade Federal do Tocantins, Gil Rodrigues, destacou os resultados favoráveis ao controle de fungos, com a aplicação de silício nas lavouras.

Um outro aspecto abordado no seminário, foi a diminuição de pragas no armazenamento de grãos. O pesquisador da Unitins agro, Daniel Brito Fragoso, apresentou os prejuízos que determinados insetos causam aos podutores e beneficiadores de arroz, chegando a 15% no total. Para Fragoso, é necessário fazer um monitoramento no processo de armazenagem, principalmente por controlar a temperatura, umidade do silo, e, também por higienizá-lo usando inseticidas.

A programação continua na sexta, 28, com a apresentação de palestras sobre “Produção integrada de arroz” e ” Ações das secretarias estaduais do Tocantins referentes à cadeia produtiva do arroz”, proferidas pela pesquisadora da Embrapa Clima Temperado, Maria Laura Turino de Matos e pelo engenheiro agrônomo da Seagro, Corombert Leão, respectivamente. Na oportunidade, Leão representará o secretário de Agricultura, Roberto Sahium.

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