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O pioneiro

Uma parada cardíaca, no dia 29 de julho, encerrou a trajetória do líder setorial Breno Pinheiro Prates, aos 81 anos, idealizador da 1ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz do país, em Alegrete (RS), em 1988. Desse evento nasceu a Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), da qual Prates foi o primeiro presidente e a liderou por quatro anos. Tornou-se um símbolo da entidade e da orizicultura brasileira. Sua atuação gerou a histórica Carta de Uruguaiana que, no início dos anos 1990, resultou uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) no Congresso Nacional sobre endividamento agrícola. Em 1959, já atuava na política setorial e foi o primeiro presidente e fundador da Associação dos Arrozeiros de Alegrete (RS). Também foi conselheiro do Irga e recebeu inúmeras homenagens ao longo da vida. As entidades setoriais lamentaram a perda.

 

A presidenta

A administradora de empresas Marcela Garcia assumiu em 1º de agosto o posto de CEO na Associação de Produtores de Arroz dos Estados Unidos (USRiceProducers), com sede no Texas. Ela substituiu a Dwight Roberts, que presidiu e foi CEO da entidade por mais de 24 anos, e seguirá atuando como consultor da instituição. A escolha da nova executiva se deu em Woodlands, no Texas, onde a entidade realizou a Convenção de Mercado e Tecnologia de Arroz (RMTC). Em reunião, o Conselho de Administração da US Rice Producers Association (Usrpa), formado por entidades que representam os seis estados produtores do país, selecionou Marcela Garcia. Nos últimos cinco anos, a executiva ocupou o cargo de diretora de operações (COO) e diretora de eventos e coordenadora do bem-sucedido RMTC por 10 anos. A Usrpa representa os rizicultores do Arkansas, Califórnia, Louisiana, Mississippi, Missouri e Texas, os seis estados arrozeiros dos Estados Unidos.

 

O representante

Pela primeira vez, a Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz) tem um diretor do segmento de arroz parboilizado. O eleito para ocupar o cargo foi o associado Jones Wendt, da Nelson Wendt Alimentos. O grão parboilizado tem crescido na preferência dos consumidores brasileiros pela sua facilidade de cozimento e maior concentração de fibras e nutrientes. Estima-se que cerca da 25% do consumo brasileiro seja de parboilizado. O segmento mantém um selo de qualidade do produto e as indústrias, para recebê-lo, precisam passar por auditorias periódicas.

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