Planeta Gente
Novo chefe
O engenheiro agrônomo e doutor em ciências agrárias (economia agrícola) pela Georg August Universität Göttingen (Alemanha) Alcido Elenor Wander assumiu a chefia geral da Embrapa Arroz e Feijão, de Santo Antônio de Goiás (GO), no dia 6 de fevereiro. Na condição de chefe adjunto de pesquisa e desenvolvimento da unidade, substituiu o pesquisador Flávio Breseghello, que renunciou ao cargo e voltou à área de pesquisa. A escolha de novo chefe geral deve demorar mais do que inicialmente se previa. A Embrapa passa pela rediscussão de sua estrutura, posicionamento das unidades e até mesmo o modelo de gestão. Wander mantém a ideia central de uma gestão comprometida com a relevância da pesquisa para o desenvolvimento agropecuário.
A perda
Morais: melhoramento
O artigo “Formação da matriz produtiva do arroz no Brasil” na edição de fevereiro de Planeta Arroz foi a última publicação em vida do pesquisador Orlando Peixoto de Morais, da Embrapa Arroz e Feijão, de Goiás. Orlando faleceu no dia 3 de abril em decorrência de doença que combatia a longo tempo. Doutor em melhoramento genético, o mineiro se tornou um dos mais respeitados cientistas do setor, especialmente pelas contribuições nas cultivares lançadas destinadas às terras altas, que revolucionaram o cultivo em sequeiro, e também pela estruturação de programas de melhoramento genético no Brasil Central. Antes de trabalhar na Embrapa era pesquisador da Epamig, em Minas Gerais, nas áreas de melhoramento de arroz e trigo.
O silêncio
Siqueira: sempre pilchado
Calou-se num domingo, 5 de fevereiro, a voz que retratava com ênfase na orizicultura o agronegócio da Fronteira-Oeste gaúcha. Morreu, vítima de um AVC, o radialista Miguel Arnaldo Lopes Siqueira, 52 anos, da Rádio São Miguel, de Uruguaiana (RS). Siqueira apresentava o programa Agricultura & Pecuária e era presença assídua nos eventos do setor. O falecimento mereceu notas de pesar de entidades setoriais, como a Federarroz, e entidades de Uruguaiana, entre muitos outros registros. “Nosso papel, como comunicadores, é mostrar para as pessoas da cidade que agronegócio não tem tamanho, que vai do pequeno ao grande produtor, e que a comida que chega aos supermercados e nas mesas das casas e restaurantes sai das lavouras e dos campos”, deixou registrado dias antes de falecer.