Plano Safra: seguro agrícola, crédito e comercialização

Cadeia produtiva
elenca suas prioridades.

As entidades arrozeiras apontaram para representantes dos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Fazenda (MFAZ) as principais demandas setoriais para comporem o Plano Safra 2017/18, a ser anunciado no final de maio pelo governo federal.
Além de reforço ao custeio agrícola e flexibilização das normas para acesso, a expansão do seguro agrícola para condições condizentes com as reais necessidades da lavoura entrou na pauta proposta pelo presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul, Henrique Dornelles. "Está na nossa agenda expandir o seguro rural. Não se vai conseguir colocar R$ 1,5 bilhão de uma hora para outra. É necessário, mas precisa ser feito de forma gradual", disse o diretor de crédito e estudos econômicos do Mapa Wilson Waz de Araújo.

Dornelles ainda pontuou a necessidade de evolução da comercialização do arroz nos mercados doméstico e internacional. O produtor não tem competitividade para exportar o arroz porque o custo do embarque do grão em casca está impeditivo ou o arrozeiro tem que baixar R$ 3,00 a saca para que o mercado internacional possa absorver. Além disso, lembrou do alto ICMS que é pago pelo arroz que vai do Rio Grande do Sul para outros estados. "Os gaúchos precisam pagar 12% para o arroz sair do Rio Grande do Sul. As indústrias preferem se abastecer com o grão paraguaio, que paga só 4% de ICMS", diz.

Guinter Frantz, presidente do Instituto Rio Grandense do Arroz, considera a falta de renda o grande gargalo do setor.

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