Praga nas lavouras de arroz pode destruir até 70% da produção

Irga alerta para percevejo-do-colmo, presente em todas as regiões nesta safra.

Os técnicos do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) estão orientando os produtores de todo o Rio Grande do Sul com medidas que devem ser adotadas para evitar infestações de insetos na lavoura de arroz. Nesta safra, a ocorrência do percevejo-do-colmo é registrada em todas as regiões produtoras e pode causar perdas de 5% a 70% na produção da área atingida.

O adulto deste inseto é grande e de cor marrom. Segundo o pesquisador do Irga Jaime Vargas, após a emergência do arroz os percevejos entram na lavoura, acasalam-se e cada fêmea coloca até 800 ovos, preferencialmente na parte inferior das folhas.

Em relação ao hábito do inseto, eles procuram se abrigar na base das plantas, ficando de cabeça para baixo. Porém, com o aumento da temperatura, parte da população sobe para a parte superior das folhas. Os danos econômicos se iniciam com a ocorrência de 2 a 3 percevejos por metro quadrado.

– A realização de amostragem é o principal cuidado para determinar a população existente, sendo recomendado o emprego de, no mínimo, 30 amostras por lavoura – explica Vargas.

Para determinação da população existente, as contagens devem ser realizadas em toda a área, abrindo-se as plantas e contando o número de percevejos. No controle químico, devem ser empregados produtos registrados. Os produtores podem, também, procurar os técnicos do Irga nos Núcleos de Assistência Técnica de cada município.

Com informações do Irga.

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