Preço provisório do arroz é definido no Uruguai
(Por Hernán T. Zorrilla, Rurales El País) Trata-se da comercialização de uma campanha recorde de produtividade para o cereal, que, protegido num verão de altas temperaturas e boa luminosidade, dispondo de fontes de água para irrigação, obteve uma média de 9.647 quilos por unidade de superfície.
Há algumas safras, mais precisamente desde os primeiros fortes efeitos da pandemia e suas implicações na segurança alimentar, o arroz uruguaio era avaliado em mais de US$ 12 a saca de 50 quilos de arroz saudável, seco e limpo.
Depois disso, o mercado internacional de arroz (95% da produção é exportada no Uruguai) não acompanhou o aumento dos valores de outros grãos como soja, trigo ou colza, e pelo contrário começou a ter uma tendência de queda, ou pelo menos “platô”.
A última campanha 2021/22 fechou com um preço final de US$ 12,27, com o produtor recebendo US$ 11,75 após o desconto do pagamento correspondente do fundo do arroz.
Outro aspecto que tem complicado a equação no campo é a desvalorização do dólar, que afeta muito uma safra que tem um custo médio de US$ 2.150 por hectare, que tem um sistema de cobrança diferente dos outros grãos e que além de cobrar em dólares, a maioria de seus custos são em pesos.
Nos últimos meses, diz-se que se registou uma melhoria no mercado internacional, e a comercialização de uma boa percentagem do arroz da época passada permite-nos visualizar um panorama optimista para o preço provisório, que embora tenha está sendo definido nestas horas, será divulgado aos produtores na Assembleia de hoje.
Segundo diferentes fontes informaram o Rurales El País, há boas propostas em cima da mesa, que gerariam, além do tradicional entendimento entre as partes, conformidade com o que foi resolvido.