Preços do arroz acumulam queda de 2,3% em agosto
Em agosto, a média mensal do arroz beneficiado T1 Top foi 1% maior que a de julho, de acordo com o levantamento feito pelo Cepea junto ao setor atacadista da região de Campinas (SP) – a média mensal do Indicador do Arroz foi 1,75% maior que a de julho.
Em agosto, o Indicador do Arroz Cepea-Bolsa Brasileira de Mercadorias/BVM&F (Rio Grande do Sul, 58 grãos inteiros) acumulou baixa de 2,3%. Essa retração foi resultado, principalmente, da forte queda nos preços observada na última semana do mês. Naquele período, beneficiadoras gaúchas ofertaram preços menores que os praticados durante boa parte do mês, alegando estar abastecidas. Além disso, empresas mantêm queixas sobre dificuldades no repasse das altas da saca ao fardo, conforme dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Diante dos valores mais baixos, produtores consultados pelo Cepea demonstraram pouco interesse de venda. Além disso, outros fatores que deixaram orizicultores gaúchos mais cautelosos quanto às vendas foram: o anúncio de liberação de recursos para Empréstimo do Governo Federal (EGF) aos produtores de arroz, que permitiu que o pagamento das parcelas de custeio para o início de 2011 fosse adiado, e notícias de quebra da safra de arroz em alguns países asiáticos, devido ao clima desfavorável.
Entre as regiões produtoras do Rio Grande do Sul acompanhadas pelo Cepea, a maior queda acumulada em agosto (de 30 de julho a 31 de agosto), de 3,8%, foi registrada na Planície Costeira Interna. Na Campanha, a redução foi de 2,52% no mesmo período. Na Fronteira Oeste, o valor médio caiu 1,92%; na Zona Sul, 1,62% e, na Depressão Central, 1,59%.
Em agosto, a média mensal do arroz beneficiado T1 Top foi 1% maior que a de julho, de acordo com o levantamento feito pelo Cepea junto ao setor atacadista da região de Campinas (SP) – a média mensal do Indicador do Arroz foi 1,75% maior que a de julho.