Preços do arroz esboçam reação com resultado do leilão

Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Élcio Bento, como existe a expectativa de novos leilões, ao que tudo indica o país terá um volume recorde de exportações .

O mercado brasileiro de arroz apresentou preços mais firmes nesta quinta-feira, respondendo à boa demanda pelo cereal no leilão de Prêmio para Escoamento da Produção (PEP). A saca de 50 quilos no Rio Grande do Sul – principal referencial nacional – vale R$ 19,12, ante R$ 18,97 no final de maio.

Com a operação de PEP desta quinta-feira (09), o governo já subvenciou por este mecanismo a retirada de 829 mil toneladas das regiões produtoras, sendo 773 mil do Rio Grande do Sul e 55 mil de Santa Catarina. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Élcio Bento, como existe a expectativa de novos leilões, ao que tudo indica o país terá um volume recorde de exportações na atual temporada, superando as 894 mil toneladas do ciclo 2008/09.

"Além do PEP, o mercado recebeu bem a notícia de que a CONAB vai realizar na próxima semana, dia 16, um leilão de opção pública para 300 mil toneladas de uma só vez e não mais divididas em dois leilões com intervalo de 15 dias entre um e outro, como havia sido divulgado anteriormente", destaca Bento.

Esta decisão foi resultado do encontro de representantes do setor orizícola gaúcho com o diretor de política agrícola da Conab. Ao todo, o Governo Federal interveio na comercialização de 1,36 milhão de toneladas de arroz, com o aporte de cerca de R$ 860 milhões.

Num ano de excedente de oferta no Brasil e nos parceiros do Mercosul, "o PEP é um mecanismo de fundamental importância para aliviar a pressão sobre as cotações, abrindo a válvula de escape das exportações", lembra o analista.

Juntamente com o PEP, a possibilidade de venda a R$ 29,00 por saca em novembro, garantida pelas ofertas de opções públicas, pode gerar uma situação mais favorável para a comercialização da safra nacional. "Principalmente se houver a manutenção de preços em alta nos grandes fornecedores do Hemisfério Norte", frisa Bento.

1 Comentário

  • ESPERO QUE A EXPERIENCIA DESSE ANO, LEVE O PRODUTOR A NAO ACREDITAR TANTO NO GOVERNO NO COMEÇO DA SAFRA E DIMINUA A AREA PLANTANDA PARA A PROXIMA SAFRA, TENTO ASSIM MELHORES PREÇOS PARA O ANO QUE VEM. PORQUE SENAO, O ANO QUEM VEM SERA O FIM DOS MESMOS, PLANTAR ARROZ PRA VENDER A 19 REAIS A SACA COM UM CUSTO DE QUASE 29 REIAS, É O FIM DA PICADA MESMO, SÓ NO BRASIL MESMO…….QUE VERGONHA EM MINISTRO DA AGRICULTURA….

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