Prioridade Máxima

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Sistema de drenagem

Produtividade é o objetivo do Projeto 10
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O Projeto 10, desenvolvido em uma parceria do Instituto Rio-grandense do Arroz (Irga) e a Associação de Agricultores de Dom Pedrito, tem por principal objetivo alcançar altos índices de produtividade e, por conseqüência, a rentabilidade que este sistema produtivo persegue há décadas. “Assumimos este desafio porque acreditamos que é possível corrigir o manejo da lavoura, utilizar os métodos recomendados pela pesquisa e alcançar uma produtividade bem superior à que vínhamos obtendo a campo”, frisa o dirigente da associação, Renato Rocha.

Ele lembra, porém, que os resultados almejados só devem ser obtidos a partir do terceiro ano, safra 2003/2004, quando os produtores dominarem a tecnologia proposta. Segundo ele, a tecnologia de ponta que foi adotada por oito lavouras de Dom Pedrito na safra passada, e que se expande para mais cinco na safra 2002/2003, refleti-rá decisivamente também na produtividade regional. “Este projeto foi gerado a partir de uma pergunta intrigante: por que as estações experimentais do Irga no município superavam as 10 toneladas de produtividade por hectare e as nossas lavouras se mantinham entre seis e sete mil quilos? O solo é o mesmo, o clima é o mesmo, as cultivares também”, frisa Rocha.

Com a adoção de 100% do manejo recomendado, a entidade, os responsáveis pela assistência técnica pública e privada no município e os produtores estão certos de que o efeito de ampliação da produtividade até alcançar o patamar de 10 toneladas por hectare é uma questão de tempo. “A curiosidade dos outros produtores e o interesse dos que integram o projeto estão levando à adoção das práticas numa escala maior do que a esperada. Isso, certamente, vai refletir nos resultados da safra”, acrescentou Rocha.

 

Rotação faz parte da receita de Prade

O produtor Otto Prade, um dos integrantes do Projeto 10 em Dom Pedrito, mantém três cortes de lavoura, totalizando cerca de 800 hectares, onde faz o rodízio de arroz irrigado, pecuária e, em um dos cortes, rotação com sorgo e soja. Este corte, onde implanta sua lavoura de arroz para a safra 2002/2003, foi alvo de cuidados especiais e deu bons resultados nas safras anteriores.

A lavoura de 2000/2001 foi formada com sorgo, a seguinte com soja e agora, quando deveria entrar soja novamente, pelo planejamento inicial estabelecido, Prade utilizará os 270 hectares com arroz. Tratase de uma área sistematizada onde irá utilizar a tecnologia de manejo do Projeto 10.

Bons resultados de comercialização, Prade obteve com a soja, que vendeu na média de R$ 34,00 a saca, livre. Parte dos recursos obtidos serviu para cobrir a compra de insumos e outra para pagar o EGF do arroz. Assim, com estas alternativas, só comercializou o arroz em setembro por R$ 22,00 a saca de 50 quilos.

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