Qualidade do arroz produzido no Brasil ajuda a conquistar novos mercados

 Qualidade do arroz produzido no Brasil ajuda a conquistar novos mercados

Stand de Titan CL

Convenção Internacional sobre Arroz aborda a importância da qualidade no mercado global.

A qualidade do arroz produzido no Brasil está conquistando o mercado mundial. Nesse sentido, a RiceTec têm colaborado para que o grão gaúcho conquiste novos e promissores mercados.

O mercado de arroz na América do Sul no que diz respeito à qualidade, produtividade e ambiente de negócios foi assunto durante Rice Market & Technology Convention, que ocorreu no início do mês, em Cancun, no México.

“O mercado externo procura por um arroz com alta soltabilidade na cocção, alto teor de grãos inteiros e baixo teor de grãos gessados, características singulares dos grão produzidos na América do Sul e pelos produtos da RiceTec”, disse Roberto Lima, gerente de negócios da RiceTec para Uruguai e Sul do RS, que palestrou durante evento no México.

Estimativas do setor apontam que nos últimos sete anos o Rio Grande do Sul, que produz 65% do arroz brasileiro, tenha aumentado a área cultivada com a tecnologia da RiceTec em mais de 94%, passando de 6 mil hectares em 2007 para 111 mil hectares em 2014.

“As lavouras com a tecnologia RiceTec apresentam maior resistência às doenças e as variações climáticas, por isso, conseguem manter a produtividade e qualidade do arroz garantindo maior estabilidade produtiva”, destaca o engenheiro agrônomo Leandro Pasqualli, diretor de Marketing da RiceTec.

A empresa multinacional responde por 90% da área plantada com arroz híbrido e 9% da área total do Rio Grande do Sul. O crescimento produtivo das lavouras implantadas com tecnologias da RiceTec na última safra foi de 10%.

De acordo com dados do governo chinês, atualmente, 58% do arroz cultivado no país é híbrido, enquanto nos Estados Unidos esse percentual é de 47% e na Índia de 13%. No Brasil, apenas 5% do total da área semeada tem a tecnologia.

3 Comentários

  • Ainda bem que o Brasil planta somente 5 % de híbridos, por isso temos arroz de qualidade ( inteiros, sem gessados e barriga branca ) os híbridos não oferecem as condições necessárias impostas atualmente pelo mercado internacional, que não os aceita de bom grado. Boa parte das indústrias nacionais os recusa, não adianta produtividade sem os requisitos básicos serem atendidos por um mercado cada dia mais exigente.

  • Perfeita tua manifestação; se quisermos participar com uma “fatia” de arroz com qualidade não podemos plantar híbridos. Essa seria a função do IRGA, EMBRAPA, EPAGRI etc, na área da pesquisa e da FEDERARROZ e Conselho Deliberativo do IRGA na área da representação de classe.

  • Na fronteira-oeste 409 e 417 vale 2 pila a mais (reserva) que os demais inclusive o puitá, 428 e demais (indústria)… Se todas essas variedades podem ser vendidas no pacote como arroz integral ou parabolizado, sinceramente eu gostaria de saber o porque dessa enorme diferença???

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