Recorde nacional

 Recorde nacional

Brasil colhe sua maior safra de arroz em 2011.

O Brasil conclui neste início de segundo semestre, no Nordeste, a maior safra de arroz de sua história, segundo indica o levantamento da safra de grãos divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) na primeira semana de julho. Serão colhidas 13.733,2 mil toneladas, com avanço de 17,8% sobre o resultado da temporada 2009/10 (11.660,9 mil toneladas). Por este levantamento, a Região Sul representa 72,95% (10.018,9 mil toneladas) da produção nacional. Só o Rio Grande do  Sul, o principal produtor, representa 64,3% (8.832 mil toneladas).

A área cultivada com arroz na safra 2010/11, segundo a Conab, foi de 2.858,1 mil hectares, 3,4% maior do que a superfície colhida no ciclo 2009/10, em 2.764,8 mil hectares. O maior aumento na área de cultivo irrigado ocorreu no Rio Grande do Sul: 7,3%. Em arroz de sequeiro, os maiores aumentos foram registrados pela companhia no Ceará, Piauí e São Paulo, estados sem grande expressão produtiva. Entre aqueles com maior expressão na colheita do cereal em sequeiro, os que mais diminuíram a área cultivada foram  Pernambuco, Goiás e Minas Gerais.

A produtividade média nacional esperada para a safra que está terminando de ser colhida no Brasil deve alcançar 4.805 quilos por hectare, o que representa um aumento de 13,9% sobre a colheita 2010/11 (4.218 quilos por hectare). O aumento se deve à excelente performance da lavoura irrigada, principalmente no Rio Grande do Sul, por consequência do clima favorável, o uso de variedades de alta produtividade e a aplicação de tecnologia de ponta. No estado, a produtividade foi de 7.600 quilos por hectare, segundo a Conab.

Questão básica

O comportamento do fenômeno climático La Niña, de baixa intensidade, permitiu aos produtores do sul do Brasil realizarem a semeadura em tempo recorde e dentro do período recomendado. O clima também foi favorável no Nordeste. A tecnologia de ponta do Sul garantiu um recorde de produtividade em regiões irrigadas. Já o arroz de sequeiro evoluiu no Mato Grosso, principalmente, graças às novas cultivares, mais produtivas e de maior rendimento de engenho.

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