Safra agrícola deve crescer 4,55% em 2006, para 117,7 milhões de toneladas, diz IBGE

RIO – A safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas pode .

RIO – A safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas pode atingir o volume de 117,694 milhões de toneladas em 2006. A previsão, do IBGE, é de uma colheita 4,55% maior do que a do ano passado, que ficou em 112,574 milhões de toneladas – ou seja, um aumento de 5,12 milhões de toneladas. São consideradas no cálculo as culturas de caroço de algodão, amendoim, arroz, feijão, mamona, milho, soja, aveia, centeio, cevada, girassol, sorgo, trigo e triticale.

A projeção consta do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), elaborado pelo IBGE. A previsão de agosto é 0,28% menor do que a feita em julho, quando o instituto projetava safra de 118,020 milhões de toneladas (número revisado).

Essa redução de 326 mil toneladas entre as projeções dos dois meses deve-se, segundo o IBGE, às menores estimativas para a produção de milho 1ª safra e soja, por causa de ajustes nas informações coletadas após o fim da colheita. Também diminuíram as projeções para aveia, cevada, trigo e triticale. Aumentaram as de feijão 3ª safra e milho 2ª safra.

Em relação a 2005, a estimativa de crescimento se deve fundamentalmente às culturas de milho e soja – responsáveis por cerca de 80% da produção nacional de grãos. A colheita do milho 1ª safra deve crescer 16,05% perante o ano passado, para 4,3 milhões de toneladas, e a do milho 2ª safra, 34,17%, para 2,72 milhões de toneladas. A produção de soja deve aumentar 2,52%, para 1,289 milhão de toneladas.

A área plantada deve diminuir 4% na safra 2006, em relação à colheita anterior, passando para 45,666 milhões de hectares.

O IBGE também estima em 455,28 milhões de toneladas a produção de cana-de-açúcar neste ano, um crescimento de 7,65% sobre 2005. Segundo o instituto, o aumento da demanda de álcool combustível – tanto pelo mercado interno quanto para exportação – tem ” incentivado a expansão dos canaviais e o surgimento de novas usinas no país ” .

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