Serviço diferenciado

 Serviço diferenciado

Ferreira: material diferenciado

Arrozeiro gaúcho se mostra mais exigente
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A lavoura de arroz irrigado no Rio Grande do Sul é uma cultura que demanda tecnologia e muitos investimentos. Dentre todas as tecnologias disponibilizadas pelo setor de pesquisa aos agricultores, a utilização de sementes certificadas de qualidade superior tem destaque por influenciar diretamente a produtividade agrícola, haja vista que dela depende a maximização do aproveitamento dos demais insumos. “O produtor que investe mais na lavoura é aquele que usa material genético certificado”, ressalta Felipe Ferreira, pesquisador do Irga.

Segundo ele, o orizicultor gaúcho tem se mostrado um usuário cada vez mais exigente. “Ele quer um material com alta germinação, mas também um serviço diferenciado por parte do produtor de sementes, e isso já está avançando. Algumas empresas sementeiras já prestam assessoramento ao cliente com orientação detalhada sobre as características e a origem dos lotes que estão vendendo e sobre a cultivar comercializada, além de auxiliar no posicionamento da variedade no mercado, ou seja, identificar o tipo adequado de cultivar conforme o perfil de seu cliente”, argumenta.

Neste aspecto, esse mercado vem se profissionalizando para atender outras demandas dos clientes. “As empresas não estão focadas apenas na venda de sementes, mas na melhoria do serviço prestado e na garantia do produto que ofertam ao agricultor. Este é um grande diferencial em termos de mercado”, afirma.

RADAR
Uma questão de suma importância no que se refere ao uso de sementes certificadas é a rastreabilidade. O produtor pode adquirir o material em qualquer região do Rio Grande do Sul ou outro estado do Brasil que poderá saber, pelo certificado obrigatório, onde o material foi produzido e quais as origens dos lotes que compra para semear. Para Felipe Ferreira, a rastreabilidade da semente certificada é um fator que, no futuro, poderá contribuir com a conquista de mercados diferenciados e mais exigentes.

“Em algumas setores do agronegócio e alguns mercados, para exportar é preciso ter rastreabilidade, deve-se conhecer a origem daquele produto, como e onde foi produzido. Com a semente certificada temos parte deste caminho trilhado até o momento da semeadura para a produção de grãos. A semente que estamos produzindo é rastreada, dali para a frente temos que continuar fazendo o dever de casa, mas isso por si só já pode ser considerado um ponto de partida para se buscar mercados mais exigentes”, compara o pesquisador.

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