Solução para o arroz depende de Guedes e Bolsonaro

 Solução para o arroz depende de Guedes e Bolsonaro

Cadeia produtiva debate soluções com Tereza Cristina

Setor arrozeiro gaúcho se reuniu com a ministra Tereza Cristina, nesta quarta-feira e ouviu que presidente e ministro da Economia analisam o assunto

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 O setor arrozeiro gaúcho reuniu-se, mais uma vez, com a ministra Tereza Cristina, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, nesta quarta-feira, em Brasília (DF) para expor o momento dramático que vive a cadeia produtiva com grande endividamento, alto custo de produção e sem renda há várias temporadas. Os representantes arrozeiros, entre eles o vice-presidente da Federarroz Roberto Fagundes e o diretor da Região da Campanha, Cristiano Cabreira, Gedeão Pereira, presidente da Farsul e seu economista-chefe, Antônio da Luz, voltaram a relatar fatores da crise e apontar medidas que consideram urgentes para amenizar e/ou solucionar os principais problemas setoriais.

O deputado federal Jerônimo Goergen e o senador Luis Carlos Heinze, ambos do PP-RS, acompanharam a audiência.

Segundo Goergen, a ministra afirmou ter relatado em detalhes ao presidente Jair Bolsonaro e ao ministro da Economia, Paulo Guedes, a gravidade da crise que atinge a lavoura arrozeira. “O presidente determinou que se busque uma solução para o caso”, afirmou a ministra aos produtores.

Segundo Goergen, como se trata de um segmento que vive um momento dramático, o plano para atender aos arrozeiros teria uma abordagem totalmente diferenciada das políticas destinadas aos demais setores até agora. “As medidas agora serão estudadas pela Ministério da Economia, mas o fato de maior relevância a ser registrado é que existe vontade política para encontrar soluções para os problemas conjunturais e estruturais da orizicultura”, ressaltou o deputado gaúcho.

Cristiano Cabreira, que também preside a Associação de Agricultores de Dom Pedrito (RS), destacou o impacto dos apelos dos rizicultores junto ao governo. “A ministra lembrou que tem recebido muitos apelos do setor e que há uma determinação de buscar os meios necessários para que o governo ajude a produção de arroz como puder”, disse. Ela também destacou a importância social e econômica do setor nas regiões produtoras e do arroz como alimento básico da população brasileira.

7 Comentários

  • Tudo muito vago e oportuno! Desde fevereiro se discute e se debate o problema e até agora nenhuma medida concreta foi tomada! Tudo muito lento… Dai o pessoal que tá louquinho prá plantar vai lá e cai no conto da carochinha!!! Sem redução significativa de área a barreira de preços não vencerá os R$ 50… Sem preços não haverá renda… Suba do PIS/Cofins só irá compensar a queda no dólar!!! Se a coisa seguir assim o arroz ficará nos R$ 40…

  • Quando chegar a solução para os produtores talvez ainda reste uns 30% o resto já vão ter quebrado este eo noso país

  • Não existe varinha mágica. O governo não tem o poder de interferir no mercado livre. O preço do arroz é e sempre foi determinado pela lei da oferta e procura. O problema está nos arrozeiros, que ainda não conseguem entender isso.
    A única solução é reduzir a área.

  • Enquanto os arrozeiros continuarem produzindo com CPR e entregando o arroz para o cartel das indústrias, a crise não vai passar. Estamos vivendo isso nesse momento. As indústrias estão abastecidas, rindo da cara dos escravos( produtores)

  • A CADEIA PRODUTIVA DE ARROZ VEM HÁ TEMPOS NESTE CICLO PERNOCIOSO DETERMINADO PELAS BAIXAS REMUNERAÇÕES O QUE FOI AO LONGO DE ANOS EMPOBRECENDO O PRODUTOR, AS INDÚSTRIAS E ATÉ O VEREJO QUE HÁ CINCO ANOS OPERAVA COM MARGEM, HOJE VENDE NO CUSTO NA ESPERANÇA DE COLOCAR CONSUMIDORES DENTRO DA LOJA.
    NUM ANO DE QUEBRA SIGNIFICATIVA DE SAFRA, VEMOS MUITOS DOS GRANDES COMPRADORES DE VAREJO VIAJANDO PARA O PAÍS VIZINHO EM BUSCA DE VOLUMES PARA ATENDER COM MARGEM SUAS PRETENÇÕES DE VENDER À R$9,95/5 KG, EM SUAS PROMOÇÕES DE ANIVERSÁRIO.

  • Está à cima um dos maiores problemas da cadeia produtiva do arroz, como relata o Sr Fernando, o preço do arroz é formado de cima para baixo. Nenhum produto tem esta dinâmica. O preço tem que ser formado de baixo para cima, para se tornar uma prática saudável e auto sustentável. Quanto a buscar no país vizinho, aí são as assimetrias do Mercosul, que o governo deve achar uma solução em breve. SRS VAREJISTAS, FESTEJAR ANIVERSÁRIO DE LOJA À 9.95 5KG DE ARROZ ÀS CUSTAS DO PRODUTOR É UM ABSURDO QUE TEM QUE SER CORRIGIDO URGENTEMENTE POR UM GOVERNO DE PRINCÍPIOS ÉTICOS E MORAIS JUSTOS.

  • ohh Ano de La Niña, soja na várzea.. depois voltamos para o arroz, essa cultura linda que remunera, e enobrece o produtor pois estamos alimentando os menos favorecidos no país.

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