Uma das melhores safras

Não em razão de significativo aumento de área plantada, mas sim favorecido pelas condições climáticas e pela tecnologia empregada na lavoura.

Com a benção de São Pedro, até o momento, o Rio Grande do Sul prepara-se para colher uma das mais fartas safras de verão. Estimativas divulgadas tanto pela Companhia Nacional de Abastecimento como pela Emater ainda são consideradas tímidas por muitos consultores, técnicos da área e por produtores.

Todos apostam no crescimento da produção. Não em razão de significativo aumento de área plantada, mas sim favorecido pelas condições climáticas e pela tecnologia empregada na lavoura.

As principais vedetes devem ser a soja e o milho. Para a oleaginosa, os números são muito animadores. Uma colheita próxima a 8 milhões de toneladas poderá resultar na melhor safra de soja dos últimos quatro anos. Próximo, depois de consecutivas secas, da histórica safra de 2002/2003, quando foram colhidas 9,5 milhões de toneladas.

No milho, o Estado retoma a auto-suficiência. A Emater prevê alta de 22,63% na produção, estimada em 5,55 milhões de toneladas. Até no arroz, que teve redução de área, o rendimento médio deverá garantir uma boa safra.

Esta segunda quinzena de janeiro é considerada decisiva. É preciso manter os olhos bem abertos na lavoura e também nas previsões do tempo. Com o mercado internacional aquecido, a renda do campo será maior. O clima de que o pior já passou vai ganhando o interior do Rio Grande, com cautela.

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