Vitrines apresentam inovações em diversas culturas durante Abertura da Colheita do Arroz
Vitrines são uma das grandes atrações da Abertura da Colheita – Foto: Paulo Rossi
(Por Nestor Tipa Jr/Federarroz) Sempre atração nas Aberturas da Colheita do Arroz, as vitrines tecnológicas expõem as últimas novidades para o setor orizícola. Nos últimos anos, com a adesão da produção de grãos em terras baixas, o produtor também tem oportunidade de conhecer as inovações em soja, milho, pastagens, irrigação e pecuária. E neste ano na Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas, que acontece de 14 a 16 de fevereiro na Estação Terras Baixas da Embrapa Clima Temperado, em Capão do Leão (RS), não será diferente.
Serão mais de 40 vitrines de 34 empresas, instituições públicas e universidades que mostrarão nos roteiros realizados pela manhã dos três dias do evento estas inovações. O diretor técnico da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), André Matos, lembra que a ideia é apresentar o que existe de melhor na atualidade no que diz respeito à tecnologias que possam ser empregadas na lavoura arrozeira. “No sistema atual, não só tecnologias que vão ser aplicadas no arroz mas também as culturas complementares como a soja, milho, pastagens, a irrigação que está sendo feita nas culturas de sequeiro com vários sistemas como irrigação por inundação, por aspersão, suavização do solo. Dentro das pastagens também existem vários sistemas de produção de forragens, várias cultivares que são trazidas para a manutenção do gado o ano inteiro”, observa.
Matos reforça também que dentro do portfólio das culturas do arroz, da soja e do milho chegam as novidades das empresas e as novas cultivares destas culturas que estão sempre presentes. “É um evento completo que a gente abrange dentro das vitrines todos os aspectos como genética, produção de cultivos, irrigação, drenagem, tecnologias para que o produtor saia do evento com o máximo de conhecimento possível e possa empregar dentro da sua realidade de cada propriedade no Rio Grande do Sul e em toda a América Latina”, afirma.
A programação completa assim como as inscrições para o evento, que ocorrerá de forma híbrida (virtual e online), e de forma gratuita, podem ser conferidas no site colheitadoarroz.com.br. A 33º Abertura Oficial da Colheita de Arroz e Grãos em Terras Baixas é uma realização da Federarroz, com a correalização da Embrapa e Senar/RS e Patrocínio Premium do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Irga.
3 Comentários
Todas inovações são sempre bem vindas, para q o produtor diversifique e não fique refém do arroz . Podendo buscar renda com outras culturas, e a soja é o cargo chefe, tanto q plantamos só 10% da área com arroz e o resto soja e gado, pq a seca nos obrigou, e não sei pq a saca de arroz já não passou dos R$110,00 a saca de 50kg.
É simples Sr. Ederson, não tá R$ 110,00, por que as Indústrias de Santa Catarina estão matando os produtores de lá, liquidando arroz a R$ 85,00 e fu…as indústrias aqui do Rio Grande do Sul, que precisam acompanhar o preço que o porto tá pagando para conseguir comprar alguma coisinha de arroz em casca. É um salve-se quem puder meu amigo e daqui a 15 dias começa a safra em algumas regiões de Santa Catarina, então o senhor já viu o que vai acontecer. Hoje eu digo com certeza, que não existe a menor possibilidade da indústria do Rio Grande do Sul pagar acima de R$ 98,00 posto dentro de casa, por que não vende lá na ponta é só para tomar ferro. Vamos ver até onde isso vai e também os grandes Atacadistas não querem aceitar novos aumentos, estão com baixos estoques e vão manter isso até o inicio da safra aqui no Rio Grande do Sul. Infelizmente é essa a nossa realidade, a espera de que a dor de barriga chegue logo em Santa Catarina, torço para que falte arroz para eles, pode ser que parem de fazer besteira no mercado. Abraços
Nenhum Catarina queimador de preço vai se manifestar?????
Vi que a abertura da colheita esse ano vai ser em Tubarão, digo que não teria outra cidade mais apropriada para esse evento, simbolicamente o “o tubarão vai literalmente engolir os produtores”.