Produtores de arroz prejudicados pelo déficit hídrico poderão ampliar o volume de custeio

O impasse no aumento de área financiada em relação ao ano passado pode ser definido. Todos os casos pendentes serão analisados caso a caso, objetivando liberar recursos para os mais atingidos.

O diretor de Agronegócios do Banco do Brasil, José Carlos Vaz,garantiu nesta quarta-feira em Brasília, mais comprometimento do banco com a cadeia orizicula gaúcha. O impasse no aumento de área financiada em relação ao ano passado pode ser definido. Todos os casos pendentes serão analisados caso a caso, objetivando liberar recursos para os mais atingidos.

Atualmente, para os produtores que aderem as prorrogações, custeio ou investimento, o valor do custeio novo fica limitado aos recursos da safra passada, penalizando os produtores que tiveram redução de área em função do déficit hídrico, além de estarem mais prejudicados com a diminuição da renda bruta. Nos próximos dias, os produtores que se enquadrarem nesta situação poderão procurar a Federação das Associações dos Arrozeiros do RS (Federarroz), que encaminhará as solicitações para o Banco do Brasil que analisará cada caso.

Segundo o deputado estadual Jerônimo Goergen,presente no encontro, o banco precisa analisar a situação de cada produtor. Além disso, a pauta da negociação inclui reivindicações de toda a cadeia orizicula.

– A medida faz viabilizar a produção, tranqüilizando o setor e atinge toda nossa capacidade produtiva – diz Jerônimo.

A liberação dos custeios não estava contemplando estes casos. O Diretor de Agronegócios do Banco do Brasil confirmou que os contratos estavam atrasados e serão analisados. Segundo José Carlos Vaz, o problema estava no investimento em função de falta de recursos que o banco trabalha para normalizar.

Para o presidente da Federarroz, Renato Rocha, este era o único assunto que restava dos pleitos antes protocolados e graças a intervenção do Dep. Jerônimo Goergen e compreensão do banco foi resolvido.

– Com isto esperamos que o Banco do Brasil aumente a área financiada. Em 2006, foram reduzidos 90 mil hectares, mas hoje já podem ser plantados – alerta Renato.

Nesta safra, a Federarroz prevê o plantio de 90 mil hectares, a mais que no ano passado, em razão da recuperação dos mananciais hídricos, quando foram financiados R$ 450 milhões.

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