Arroz sobe pela sétima sessão com procura das Filipinas e da Nigéria

Desde 1 de Maio, o preço do arroz subiu 12,3%, impulsionado pela especulação de que o Myanmar irá poderá cortar as exportações e aumentar a compra do cereal nos mercados internacionais, depois de o ciclone Nargis ter destruído 5000 quilómetros quadrados de áreas plantadas.

O preço do arroz sobe pela sétima sessão consecutiva, com a procura das Filipinas e da Nigéria e o declínio das reservas dos Estados Unidos, pressionando ainda mais os inventários mundiais, depois de o ciclone Nargis ter devastado as plantações em Myanmar (antiga Birmânia).

O preço do arroz para entrega em Julho subiu 41 cêntimos, ou 1,8% para os 23,385 dólares por 10 libras-peso no mercado de Chicago. O cereal atingiu um recorde histórico nos 25,07 dólares no passado dia 24 de Abril, após vários produtores, entre eles, China, Vietname e Índia, terem reduzido as exportações para salvaguardar as reserva internas e arrefecer a inflação.

Desde 1 de Maio, o preço do arroz subiu 12,3%, impulsionado pela especulação de que o Myanmar irá poderá cortar as exportações e aumentar a compra do cereal nos mercados internacionais, depois de o ciclone Nargis ter destruído 5000 quilómetros quadrados de áreas plantadas. Este ciclone, que matou cerca de 60 mil pessoas, foi o mais mortífero continente asiático desde 1991, quando 143 mil pessoas morreram no Bangladesh.

A Nigéria, o segundo maior importador mundial de arroz, está a tentar comprar cerca de 500 000 de toneladas métricas de arroz a Tailândia, segundo um operador, citado pela Bloomberg, depois de o Governo do País ter decidido suspender as taxas aduaneiras e outros impostos sobre o arroz durante seis meses para aliviar os preços dos alimentos.

Por sua vez, as Filipinas, o maior importador mundial de arroz, está em conversações com a Tailândia e o Vietname, segundo Tomas Escarez, porta-voz do National Food Authority, citado pela agência noticiosa internacional.

“Grandes importadores como as Filipinas e a Nigéria estão a procurar controlar a inflação, importando grandes quantidades [de arroz], disse Bob Cummings, vice-presidente para o comércio internacional da Rice Federation dos Estados Unidos, citado pela Bloomberg.

A forte procura aliada à redução das exportações é “uma receita para elevar ainda mais os preços do

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