Japão autoriza investimentos em São Tomé e Príncipe

O governo santomense está autorizado a utilizar dois terços da venda do arroz, em projectos sociais como o abastecimento de água as populações, restauração de escolas e hospitais.

O governo de São Tomé e Príncipe obteve luz do governo nipónico para utilizar 15 biliões de dobras, o equivalente a 885 mil dólares do fundo de contrapartida resultante da comercialização do arroz em projectos sociais, uma resposta do Japão a transparente gestão dos donativos de 2007, mas comercializados no ano seguinte pelo executivo santomense.

E este pode ser o sinal de que o espectro do caso GGA, o maior escândalo financeiro que São Tomé e Príncipe conheceu pertence ao passado.

Para o director santomense do comércio, Jorge Bonfim a decisão das autoridades nipónicas é fruto de uma gestão transparente.

– Pela primeira já encontrou depositado no Banco Central na conta aberta para o efeito, os mais de dois terços que eles pretendem – disse o responsável pela comercialização do arroz.

O governo santomense está autorizado a utilizar dois terços da venda do arroz, em projectos sociais como o abastecimento de água as populações, restauração de escolas e hospitais.

Mas ainda segundo Jorge Bonfim, a abertura do Japão foi mais longe ao aceitar o pedido feito pelo país de modo que através desse fundo de contrapartida sejam pagas as despesas, que são enormes, relativamente ao desalfandegamento da mercadoria.

Com o governo nipónico, São Tomé e Príncipe tem também uma cooperação de ajuda aos projectos locais.

Nesse âmbito, duas escolas nas comunidades de Abade e Nova Estrela ao sul do Príncipe, com cerca de 140 crianças, acabam de beneficiar de financiamentos para a sua reabilitação.

Motivos de satisfação da directora escolar, Lucecita Cassandra que rubricou o acordo, porque garantiu ela que com a materialização e conclusão das obras, iria contribuir em muito para a melhoria da qualidade de ensino e aprendizagem naquela parte sul da ilha do Príncipe.

E uma vez reabilitadas as escolas, o ministro são-tomense da educação deixou a promessa no sentido de não só apetrechá-las, mas também de colocar professores à altura dos sonhos dos cidadãos.

– Porque as nossas crianças e o desenvolvimento deste país, portanto, precisam – enfatizou o governante.

Enquanto isso, o governo japonês mantém-se firme na disposição de ajudar o país na vertente educacional porque para o Japão a educação representa a alavanca do desenvolvimento.

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