A Abiap garante
Arroz parboilizado tem o Selo de Qualidade de Abiap.
A definição dos atributos a serem avaliados para estabelecer critérios de qualidade para o arroz parboilizado, que atualmente representa 25% do mercado brasileiro, é ampla e subjetiva. Segundo o engenheiro químico Gilberto Wageck Amato, pouco se conhece, pelo mundo, afora regulamentos e normas de classificação. O trabalho com mais densidade conhecido no Brasil e que serve de parâmetro até para indústrias de outros países é a auditoria do Selo de Qualidade da Associação Brasileira das Indústrias de Arroz Parboilizado (Abiap).
Para ter direito ao selo estampado em suas embalagens, a indústria de parboilização passa por uma auditoria que resulta em laudo técnico. Esse documento de avaliação atesta se a empresa está habilitada ao recebimento desse referencial. “Desde 1989 têm sido aprimorados critérios e ritos agrupados nos itens de auditoria”, explica Gilberto Wageck Amato, um dos avaliadores credenciados. “O arroz e seus produtos derivados – e o parboilizado, em particular – necessitam apenas ter a oportunidade de serem mostrados ao consumidor”, destaca.
O presidente da Abiap, Alfredo Treichel, explica que o selo de qualidade surgiu para garantir a qualidade do arroz parboilizado ao consumidor. Algumas empresas brasileiras, há três décadas, usavam o termo “parboilizado” para identificar arroz macerado, “amarelado” ou “malequizado”. “Esta é a maneira mais eficiente de reconhecer as marcas que obedecem aos mais rígidos padrões de composição e fabricação exigidos pela legislação alimentar, garantindo qualidade e segurança acima de tudo”, frisa Treichel. Atualmente, menos de 25 empresas têm licença para utilizar o selo.
A auditoria Abiap
1 – Boas práticas de fabricação
– Vistoria in loco analisando projeto e instalações, equipamentos e utensílios, habilitação do pessoal técnico, matérias-primas, embalagens, produção, controle de qualidade, identificação e rastreabilidade do produto e controle de pragas.
2 -Apreciações gerais
– Análise geral sobre a empresa e o processo produtivo, com destaque sobre as operações unitárias de encharcamento, gelatinização e secagem.
3 – Análise da água
– Análises da água de encharcamento, através de seus parâmetros químicos e físico-químicos e microbiológicos.
4 – Avaliação do grão
– Avaliação do grão envolvendo análises microbiológicas e de micotoxinas, tanto no primeiro mês após o empacotamento como em 150 dias.
5 – Avaliação das propriedades sensoriais
– Avaliação das propriedades sensoriais e relativas ao consumo, envolvendo coloração, brilho, aparência, maciez, sabor, odor, consumo de água na cocção, tempo de cocção, rendimento gravimétrico de cocção, volume e painel sensorial de aceitação.
6 – Avaliação de parâmetros
– Avalia parâmetros como umidade, peso volumétrico e gelatinização.
7 – Parecer conclusivo
– Com base na avaliação do processo, nas análises do produto final e da água de processo, é dado um parecer sobre se a empresa atende requisitos estabelecidos para utilização do Selo de Qualidade Abiap.
Fonte: Abiap