LANÇAMENTO
A Bühler, multinacional suíça especializada em processos e tecnologias industriais e líder na fabricação de equipamentos voltados ao processamento de alimentos, apresentará novidades na 17ª Feira Nacional do Arroz, em Cachoeira do Sul, de 22 a 27 de maio. A empresa lançará sua nova selecionadora para arroz SANMAK L, que tem como diferencial de mercado a tecnologia de iluminação do produto com LEDs de alto brilho. Também apresentará sua linha de equipamentos para beneficiamento de arroz, como limpadores, separadores mecânicos, classificadores, brunidores, polidores e trieur. Destaque para o brunidor BSPB e o polidor a água modelo DRPA.
PARBOILIZAÇÃO
O tratamento de efluentes e resíduos industriais resultantes do processamento do arroz é assunto sério. Nesta área, vem se destacando no mercado a EDS – Soluções em Produtos Químicos e Biológicos, de Cachoeira do Sul (RS), empresa que tem o foco no atendimento à indústria de arroz parboilizado. A empresa atua também em soluções nas áreas de metal-mecânica e higienização profissional. A EDS trabalha com produtos ecologicamente corretos, de baixo impacto ambiental, e com técnicas de biotecnologia ambiental, que consiste na aplicação de processos biodegradáveis no tratamento de resíduos para recuperar e regenerar ambientes (principalmente água e solo) que sofreram impactos negativos, mantendo o equilíbrio biológico em ecossistemas. Para mais informações, consulte o site da EDS em www.eds.ind.br.
CÓDIGO
I A Câmara dos Deputados aprovou, no final de abril, o texto-base do novo Código Florestal. A versão do relator na Câmara, Paulo Piau (PMDB-MG), foi defendida por ruralistas e pelo PMDB e aprovada por 274 votos a favor, 184 contra e duas abstenções. Durante as negociações para o código, o governo deu sinais de que poderia vetar alguns artigos. O governo não aceitava o parecer de Piau por achar que o texto beneficiava demais os produtores e, sem acordo, acabou derrotado.
II A principal disputa ficou em torno do artigo 62, que define as áreas de preservação permanentes (APPs). O governo queria a reintegração do artigo 62, que determina o funcionamento das APPs, do substitutivo do Senado ao relatório de Piau, mais duro com os produtores. Com o artigo de volta, seriam definidas as metragens para recuperação das áreas de preservação permanentes (APP) de 15 metros a 100 metros, dependendo da largura do rio. O parágrafo foi retirado pelo relator, que deixou para os estados decidirem como agir, por meio do Programa de Regularização Ambiental (PRA). O texto impõe à União o prazo de seis meses para elaborar e publicar as normas gerais do PRA, enquanto os estados devem criar normas específicas. A próxima edição de Planeta Arroz trará completa análise da redação final e seu impacto para as regiões arrozeiras.
AJUDA
O governo brasileiro achou uma forma de dar suporte ao mercado interno e, ao mesmo tempo, reduzir seus estoques em plena colheita 2011/12. Leilões de troca ofertaram arroz em casca das colheitas 2006/07 e 2010/11 dos estoques públicos, armazenados no Rio Grande do Sul, por grão beneficiado. A ajuda humanitária será destinada a Honduras, Guiné-Bissau, Madagascar e República Centro-Africana. O produto foi entregue no Porto de Rio Grande, para embarque imediato. O governo brasileiro poderá doar até 300 mil toneladas de arroz este ano para países atingidos por catástrofes ou que sofram desequilíbrios econômicos e sociais.
PRESSÃO
O mercado internacional de arroz deve sofrer uma grande pressão da Índia em 2012/13. Depois de duas safras sem exportar arroz longo fino, para recuperar os estoques, o país se tornará o maior exportador global do grão, segundo o Conselho Internacional de Grãos (IGC). No total, exportará 6,7 milhões de toneladas em 2012. O volume se refere ao arroz longo fino e à variedade aromática Basmati.
QUEDA
Um estudo liderado por pesquisadores americanos com 227 propriedades rurais de seis importantes regiões produtoras, como Tailândia, Vietnã, Índia e China, relaciona uma queda de rendimento entre 10% e 20%, nos últimos 25 anos, em lavouras ao aumento das temperaturas ao longo da noite.
A suspeita é de que as plantas de arroz estão gastando mais energia para respirar em noites quentes, o que afeta a capacidade de realizar fotossíntese. Nas Filipinas, por exemplo, um estudo apontou que o rendimento das plantações cai 10% a cada aumento de 1 grau na temperatura no período noturno. No Brasil, a Embrapa, em suas diversas unidades, realiza estudos sobre o impacto do aquecimento global sobre a agricultura e a pecuária.
AMEAÇA
I O Instituto Internacional de Pesquisa de Arroz (Irri) descobriu que os defensivos e a falta de diversidade ecológica nas fazendas produtoras de arroz da Ásia reduziram os insetos predatórios e as aranhas que se alimentam dos planthop-pers, inseto considerado uma das mais destrutivas pragas do cereal em nível mundial. O Irri propõe a redução do uso de pesticidas nas lavouras e a adoção de medidas que promovam a diversidade ecológica e o ressurgimento de inimigos naturais do inseto.
II O instituto também alertou para a necessidade de se diversificar os tipos de arroz que estão sendo semeados na Ásia, principal região produtora e consumidora do cereal no mundo. O cultivo de três safras por ano ou o uso das mesmas variedades de arroz por um longo período pode levar as pragas a se adaptarem e se multiplicarem. Com isso, a Tailândia proibiu a aplicação dos pesticidas abamectin e cypermethrin desde o início de 2012, pois o uso indevido deles desencadeou um grande surto de planthoppers. O Viet-nã também começou a plantar flores perto de arrozais na província de An Giang para alimentar os predadores do inseto, informou o instituto.