A hora da verdade

A Expoarroz 2013 obteve grandes resultados, segundo avaliação dos organizadores. Uma pesquisa comprovou que 97% dos expositores estão satisfeitos com o evento e pretendem retornar na próxima edição, em abril de 2015. Apostar na criação da Feira de Máquinas, Tratores e Implementos Agrícolas e do Fórum Internacional contribuiu para esses resultados, que demonstram a consolidação da feira de negócios na cadeia produtiva do arroz. Com um público de 750 participantes dos painéis e mais de 15 mil visitantes cadastrados, a Expoarroz 2013 concentrou a cadeia orizícola no Centro de Eventos de Pelotas (RS) em abril de 2013. “Pelotas é um centro da produção e beneficiamento da América Latina. A região e o setor podem comemorar a grandeza deste evento, que pode ser comprovado pelo volume de negócios e participação”, afirma o organizador da feira, Fernando Estima.

A 4ª Rodada de Negócios contou com 11 compradores internacionais de sete países, 28 indústrias e reuniões que resultarão em mais de R$ 7 milhões em negócios nos próximos meses. O conceito internacional da feira também foi consolidado no encontro da Confederación de Molinos Arroceros del Mercosur (Conmasur), que contou com o maior número de participantes da história da confederação, com representantes de Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile, atuando na integração das indústrias, analisando o mercado internacional e buscando soluções que beneficiem empresas do eixo.

O Fórum Internacional: O Arroz na Segurança Alimentar e os painéis realizados apresentaram debates importantes envolvendo assuntos da economia, estrutura e logística empresarial, produção, consumo, gargalos e fortalezas do setor, além da programação sobre os desafios da exportação do arroz brasileiro. Uma das novidades é a ampliação do cais do Porto de Rio Grande, que permitirá, no Complexo Portuário Termasa, receber navios de maior porte e também a ampliação da estrutura de armazenagem estática em 130 mil toneladas, a ser utilizada para embarques de arroz.

Fernando Fuscaldo Júnior, diretor da Tranships Agenciamentos Marítimos, informou que são necessários os investimentos, pois “quando não se tem logística, há perdas em competitividade. O arroz enfrenta dificuldade por não ser um produto com volume como a soja, pois possui características específicas, que dificultam a exportação. O arroz precisa de mais espaço e de terminais mais especializados”, afirma.

QUESTÃO BÁSICA
Para o diretor técnico da Expoarroz, Rubens Silveira, os resultados dos painéis foram mais do que satisfatórios. “Não é fácil reunir tantas personalidades importantes do setor e que dominam certos assuntos em tão poucos dias para debater temas primordiais ao desenvolvimento da cadeia. Vamos reunir todo resultado dos 10 painéis e enviar às autoridades”, concluiu.