Com defasagem sobre a média histórica, lavouras gaúchas entram no período reprodutivo
Informação consta do boletim semanal sobre o agronegócio gaúcho da Emater/RS.
A Emater/RS divulgou em seu boletim semanal sobre o agronegócio gaúcho que em algumas regiões do Rio Grande do Sul, as lavouras de arroz estão entrando na fase reprodutiva, mantendo uma defasagem considerável sobre a média histórica em decorrência do atraso no plantio desta safra.
As chuvas têm acarretado rompimento de curvas de nível, recuperadas por aguadores, aumentando a necessidade de trabalho e, consequentemente, os custos. Mesmo assim, o arroz vem apresentando boas condições de produção até o momento.
Os produtores dão seguimento aos trabalhos com os tratos culturais, como controle de plantas indesejáveis e adubação nitrogenada de cobertura. Entretanto, a baixa radiação solar tem preocupado, em razão do atraso no desenvolvimento vegetativo que poderá comprometer parte da produtividade.
A alta umidade do ar e da temperatura e a baixa radiação solar são favoráveis ao aparecimento de doenças fúngicas, em especial a brusone e as manchas foliares, fazendo com que os produtores lancem mão do uso de fungicidas.
Em geral, nas regiões produtoras, a disponibilidade de água é grande e os arrozeiros torcem pelo aumento da luminosidade. A comercialização do arroz em casca segue normal no estado nesta semana, o preço médio da saca de 50 kg teve leve aumento de 0,25%, definindo o valor em R$ 36,81 pelo indicador da Emater (RS).
5 Comentários
Boa Noite.
Informação mais em conformidade com a realidade.
Deve-se dar ênfase para o atraso generalizado da maioria das lavouras
e a falta de luminosidade com clima mais seco para aliviar as doenças e favorecer a diferenciação da panícula. Estes são fatores decisivos de produtividade (época de plantio e tamanho de panícula).
Acredito em safra ajustada favorecendo a demanda.
No mais, tocamos o barco com o leme firme… orientado pela soja.
Bons negócios!
Em vinte e oito anos de plantios consecutivos, não passei por nenhum carro da EMATER nas estradas que eu uso, e muito menos visitado lavouras de amigos ou quem quer que seja na minha região.
Com o perdão da palavra, a EMATER tá mais por fora que casca de ovo.
O pessoal da EMATER já foi lá em Itaqui e Uruguaiana verificar se o pessoal que planta nas beiras dos rios Ibicui e Uruguai conseguiu recuperar as curvas de nível (taipas) com a enchente ??? Prejuízo de no mínimo 1 milhão de toneladas… Não se fala nada nesse semanário… Vocês não sabem e nem tem noção do desespero dos produtores que perderam tudo… Ano terrível para nossas lavouras… Quem plantou no tarde, se não pegar nenhum frio, terá maior sorte !!!
Vamos somar.
atraso do plantio+excesso de chuvas+arrombamento de taipas+falta de luminossidade+milhares de hectares embaixo dàgua+doenças fúngicas = baita quebra na produção.
É somando todos estes itens que a EMATER poderá chegar a um relatório mais perto da realidade, mas tem que ir a campo.
Qdo fala EMATER RS, entende-se que as unidades de cada municipio tenham passado as informacões, mas nem sei se no meu municipio a Emater conheca alguma lavoura de arroz ou tão pouco tenha visitado uma em Cacapava do Sul. A nossa Emater daqui qdo eu ia nas reunioes da associacão só tratava de milho e feijão e até qdo fui fazer um projeto pra soja o pessoal da Emater teve que pegar os dados tecnicos com uma cooperativa mais próxima. Então essa Emater RS deve ser apenas de uma determinada região que não abrange todo o Estado .