Queda no sequeiro

 Queda no sequeiro

 No Centro-Oeste, terceira maior região produtora arrozeira do país, predomina o cultivo em sequeiro. A expectativa é de que a área de terras altas caia 17,3% na região, enquanto as zonas irrigadas crescerão 81,3%. O levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indica que em Mato Grosso a superfície semeada cairá 10,1%, para 137,1 mil hectares. O arroz irrigado é plantado na segunda safra em áreas de pivô, antes ocupadas por lavouras de soja.

A sucessão com o arrozal deve-se aos bons preços no mercado exatamente pela retração da oferta nas últimas temporadas no estado, além da rotação de culturas. E, com as condições climáticas favoráveis, até o final de março os arrozeiros mato-grossenses não precisaram lançar mão da tecnologia dos pivôs. A expectativa é a produtividade média de 3.211 quilos por hectare, 11,7% a mais do que na temporada anterior, quando o clima foi muito desfavorável.

Em relação à safra 2015/16, o Maranhão deverá apresentar redução de 21,4% na área plantada. Essa diminuição é observada a cada nova safra, principalmente nas áreas de arroz em sistema de sequeiro, mas nesse levantamento detectou-se que as áreas irrigadas também devem sofrer uma redução em relação à última safra.
A produtividade deve chegar a 1.535 quilos por hectare, 3,8% maior em relação à safra passada devido às condições meteorológicas favoráveis para a cultura, diferentemente do ocorrido na safra anterior.

SUDESTE

A cultura do arroz tem pouca expressão na Região Sudeste. A área plantada deve ser inferior em 6,4% ao se comparar com a safra passada. São Paulo, maior produtor regional, deverá apresentar uma redução de 3% em relação à área plantada da última safra.

A produção deverá ser 0,5% maior que na última safra e se concentra nas regiões do Vale do Paraíba (Pindamonhangaba e Guaratinguetá), sob cultivo em irrigação. Devido às dificuldades enfrentadas, o produtor paulista tem migrado para culturas mais rentáveis (soja, milho) na expectativa de ganhos maiores. Nesta região também se destaca o cultivo de variedades especiais para atender o mercado de nichos em São Paulo.

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