Altas produtividades

 Altas produtividades

Santa Catarina busca rendimento de 8,037 toneladas por hectare,
mesmo com leve
redução de área
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 As lavouras de arroz em Santa Catarina têm perdido espaço para áreas urbanas, fruticultura e horticultura e pequenas lavouras iniciais de rotação com soja, mas a produtividade tende a aumentar nesta safra. Segundo a economista Gláucia Padrão, do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Cepa/Epagri), a redução deve ser de 360 hectares apenas, finalizando em 143,4 mil hectares de superfície semeada. São 0,25% de queda sobre a temporada 2018/19. A diferença está é na produtividade prevista, que deve saltar dos 7,7 para 8,037 mil quilos.

“A estimativa de uma produtividade 4,3% maior está associada a um clima mais favorável, uma vez que na temporada passada a safra foi afetada pelo excesso de calor na época de floração, o que gerou uma quebra importante sobre o potencial produtivo”, avalia a especialista. Se na temporada 2018/19 Santa Catarina produziu 1,104 milhões de toneladas em base casca, nesta temporada deve alcançar quase 150 mil toneladas. Serão 4,2% de aumento, praticamente, ou 46 mil toneladas. Ela avalia que as lavouras ainda correm risco climático até a colheita, mas que não houve maiores problemas no comportamento global até agora.

A produção obtida na safra 2018/19 abasteceu a indústria catarinense em cerca de 76% de sua capacidade em 2019, o restante foi adquirido do Rio Grande do Sul, Paraná e países do Mercosul.
A indústria catarinense tem capacidade instalada para beneficiar mais de 1,6 milhões de toneladas por ano. E tem se expandido para regiões produtoras do Rio Grande do Sul em busca de vantagens fiscais, e também há estudos para instalar unidades no Paraguai.

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