Conselho de Agrometeorologia prevê chuvas normais no próximo trimestre no RS

Durante a reunião, também foram discutidos os efeitos da produção de agroenergia, especialmente em relação à cana-de-açúcar.

Os meses de agosto e setembro terão precipitações normais, com uma tendência de baixa nesse último mês e de chuvas um pouco acima dos níveis normais na região Oeste em outubro. As previsões foram apresentadas nesta quinta-feita (19) durante reunião ordinária do Conselho Permanente de Agrometeorologia Aplicada do Estado do RS (Copaaergs) na Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Agronegócio.

De acordo com o grupo, as perspectivas para as culturas com semeadura nestes meses continuam boas. O conselho é composto por representantes de 22 entidades, entre elas Seapa, Irga, Emater, Sema, Fepagro, Cientec, Farsul, Fetag e Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Agroenergia

Durante a reunião, também foram discutidos os efeitos da produção de agroenergia. A introdução de cultivares de cana-de-açúcar tolerantes ao frio e a produtividade de grãos como canola, girassol e mamona pautaram as discussões sobre o Projeto Estruturante de Agroenergia do RS, apresentado pelo engenheiro agrônomo Nídio Barni, da Fepagro. O projeto discute os efeitos da agroenergia desde a geração até o consumo. Implementado desde meados de 2006, tem uma previsão de R$ 4,1 milhões de recursos, sendo R$ 1,6 milhão do Governo do Estado e R$ 2,5 milhões da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

As entidades envolvidas no projeto (Estado, universidades e fundações) pesquisam a produção nas áreas agrícolas, industrial, de biotecnologia, sócio-econômica e ambiental. De acordo com Barni, o RS pode vira contribuir muito com a área. “Com 180 mil hectares plantados, poderíamos atingir a auto-suficiência”, diz Barni, lembrando que o Estado consome hoje 680 milhões de litros/ano de etanol. As pesquisas também têm o objetivo de, por exemplo, na área de biotecnologia, neutralizar a geração de substância alergênicas na mamona. Na área ambiental, os pesquisadores buscam estudar os efeitos sobre a agricultura e o efeito urbano do uso do etanol.

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