Brasil exporta mais de 583 mil t no 1º semestre do ano comercial 2021/22

 Brasil exporta mais de 583 mil t no 1º semestre do ano comercial 2021/22

(Por Planeta Arroz) A Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz) divulgou nesta segunda-feira (13/9) novas informações sobre a balança comercial do grão no primeiro semestre do ano comercial 2021/22. As exportações brasileiras de arroz (base casca) de março a agosto, correspondente ao primeiro semestre do ano 2021/22 totalizaram 583.835 toneladas, contra importações de 519.108 t. Com isso, o saldo das vendas externas do setor foi de 64.727 toneladas. Os números foram divulgados com base em dados consolidados do Ministério da Economia.

Segundo o relato, em agosto os embarques somaram 114.587 toneladas contra importações de 80.040 t, o que resulta em saldo de 34.147 t. O Brasil exportou para 75 destinos e os seus principais clientes foram Gâmbia, Nicarágua, Países Baixos, Peru, Venezuela e Costa Rica. Segundo o diretor de Assuntos Internacionais da Abiarroz, Gustavo Trevisan, o resultado das vendas externas poderia ter sido melhor no período de março a agosto do ano-safra. No entanto, acrescenta, o setor vem sendo prejudicado pela falta de contêineres e pelo alto custo dos fretes marítimos, que subiram em média 217% no mês passado, chegando a 450% em alguns casos, em relação a maio de 2020.

Ainda de acordo com Trevisan, este cenário no transporte mundial é consequência da pandemia de covid-19, que gerou um forte aumento do comércio global e desajustou o conjunto do mercado, com forte impacto no transporte marítimo e oferta de contêineres. “Agora, o nosso esforço é para nos reposicionarmos nos mesmos patamares que tínhamos antes da pandemia e que apontavam para a expansão da nossa presença no cenário global”, diz Trevisan.

“Temos um arroz de alta qualidade e uma indústria moderna e eficiente, ambos reconhecidos internacionalmente, por isso estamos trabalhando para inverter essa situação por meio de ações promocionais com os importadores tradicionais e em novos mercados”, pontua o diretor de Assuntos Internacionais da Abiarroz.

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