Fenarroz volta em formato híbrido
Feira Nacional do Arroz retorna diversificada, presencial e virtual
Após mais de um ano e meio de pandemia, a confirmação da 21ª Feira Nacional do Arroz (Fenarroz) será a primeira oportunidade de reaproximar produtores rurais e indústrias com seus fornecedores. Durante esse período, os contatos e os negócios entre os envolvidos no processo produtivo nunca pararam, mas é certo que o afastamento físico provocado pela covid-19 prejudicou trocas de informações e vendas mais fidelizadas, o que faz toda a diferença no mundo do agro.
Programada para acontecer de 12 a 17 de outubro em Cachoeira do Sul, a 21ª Fenarroz concentrará a sua programação técnica nos dias 13, 14, 15 e 16 (quarta a sábado). Na quarta, está prevista a realização de um seminário voltado ao mercado e à gestão de sistemas produtivos.
Já na quinta-feira, o 13º Seminário do Arroz Irrigado, promovido pelo Instituto Rio Grande do Arroz (Irga), terá na programação palestras técnicas que abordarão temas como manejo, novas cultivares e previsão climática para a safra 2021. Na sexta-feira, a programação técnica terá dois seminários, um deles voltado à produção de soja, e o 1º Seminário da Mulher do Agronegócio. No sábado, a programação técnica se encerra com o Seminário de Noz-Pecã.
O vice-presidente de Orizicultura da 21ª Fenarroz, Pedro Hamann, explica que a programação está ainda em construção. As palestras serão distribuídas em temas como cenários de mercado, qualidade, manejo de arroz e soja com coberturas de inverno, novas tecnologias, inovação, gestão de pessoas, aplicação de tecnologias para produção sustentável, competitividade e biotecnologia. “São temas atuais que servirão como base para todos os interessados no processo produtivo se atualizarem e participarem”, explica Hamann, que também é coordenador regional do Irga na depressão central do Rio Grande do Sul.
Fique de olho
O crescimento das áreas de soja em regiões arrozeiras tradicionais do Rio Grande do Sul levou a 21ª Fenarroz a diversificar a programação. Além de um seminário voltado à oleaginosa, a coordenação atrai indústrias ligadas à oleaginosa e ao desenvolvimento de tecnologias para o setor. A noz-pecã também vai ocupar lugar de destaque na programação. A feira será uma das primeiras do agronegócio no RS que acontecerá após a Expointer. Ainda são desenvolvidos os protocolos de prevenção contra a covid-19 que serão adotados no formato híbrido, com atividades presenciais e digitais transmitidas pela internet. “Vamos promover uma feira com programação diversificada, com o que há de mais relevante para todas as culturas”, anuncia o presidente Francisco de Paula Vargas Júnior.