Investimento

A Fepam emitiu licença de instalação de ampliação, válida até outubro de 2017, para a Zaeli Alimentos Sul Ltda, de Uruguaiana (RS). A empresa poderá promover a atividade de engenho de arroz parboilizado e usina termelétrica. O aumento de área é de 4 mil metros quadrados. A licença autoriza a instalação de uma usina térmica cujo combustível é a casca de arroz. A potência de 5 MW atenderá à indústria.

Tributos
O governo federal quer que a unificação do ICMS seja tratada com prioridade antes da reforma do PIS e da Cofins e que o assunto volte a ser discutido no Congresso Nacional. Ao mesmo tempo, a área técnica avança no novo modelo das tributações sociais. A expectativa é que as mudanças sejam aprovadas em 2015, mas só entrem em vigor em 2016.

De volta
A Tailândia vai recuperar em 2014 o posto de maior exportador mundial de arroz, devendo embarcar quase 11 milhões de toneladas. O país perdeu o posto há dois anos para a Índia devido à política de formação de estoques internos, que fracassou e derrubou o governo do país. A nova gestão aposta na comercialização do produto em grandes volumes para equilibrar o mercado interno e as contas, apesar da significativa perda de qualidade nos armazéns.

Recorde
Uma equipe liderada pelo reconhecido cientista Yuan Longping alcançou o recorde na produção de arroz híbrido na China com uma colheita de 1.026,7 quilos por mu (667 metros quadrados). O resultado foi alcançado na província de Hunan, centro do país. A marca foi confirmada pelo Ministério da Agricultura do país. Longping, de 84 anos e membro da Academia Chinesa de Engenharia, desenvolveu o primeiro arroz híbrido do mundo em 1974.

CDO suspensa
A 6ª Vara da Fazenda Pública, de Porto Alegre (RS), concedeu liminar a um mandado de segurança preventivo da indústria Fumacense suspendendo a cobrança da taxa de cooperação e defesa da orizicultura (CDO). É a primeira liminar contrária à cobrança da taxa CDO pelo Estado do Rio Grande do Sul. Segundo o advogado Luciano Brandão, apesar de ser competência do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) arrecadar, é o Estado quem faz a cobrança, o que entende ser ilegal. Além da declaração da ilegalidade do modelo, a Fumacense almeja a devolução das taxas pagas nos últimos cinco anos. Outro objetivo da ação é que sejam rediscutidos os valores cobrados ou ampliados os benefícios gerados pelo Irga à lavoura gaúcha. Atualmente o dinheiro vai para o caixa único do Estado e apenas parte é direcionada ao Irga. O Estado recorre.

Internacional
O Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) aproveitará a realização da XII Conferência Internacional de Arroz para a América Latina e Caribe, em fevereiro de 2015, para realizar o seu Dia de Campo, que desta vez terá caráter internacional. O evento está na programação da conferência no dia 26 de fevereiro. A conferência ocorrerá na Pontifícia Universidade Católica (PUC/RS), em Porto Alegre, entre 23 e 26 de fevereiro do próximo ano. São esperados mais de 1,5 mil visitantes de toda a América na Estação Experimental de Cachoeirinha (EEA).

Ebola eleva preços na África

Desafiando a tendência global de queda, os preços dos alimentos sobem na África à medida em que a epidemia de ebola e outros problemas impulsionam o custo de itens básicos para os maiores níveis em cinco anos. A informação é da FAO. Como reflexo, milhões de africanos estão lutando para se alimentar, o que desperta preocupações com desnutrição e turbulência social. Este ano, os preços de milho, arroz e feijão subiram mais de 25% da África Ocidental, que enfrenta um surto de ebola, até a África do Sul. A desvalorização das moedas locais agrava o cenário.

Pente-fino
Fiscais agropecuários dos Estados Unidos impediram o ingresso na Filadélfia de larvas e adultos do besouro-do-arroz (trogoderma granarium). Conhecido como khapra bettle, é uma das mais destrutivas pragas de grãos armazenados do mundo e extremamente resistente a inseticidas e longevas em estado de latência. O inseto foi encontrado em sacos de arroz na bagagem de uma família da Arábia Saudita. Os estrangeiros chegaram ao aeroporto norte-americano pelo Catar e declararam os alimentos. Desde 2011 os Estados Unidos impõem restrições à importação de qualquer volume do cereal das áreas de ocorrência da praga, incluindo a Arábia Saudita.

25ª Abertura
A lavoura da 25ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz foi plantada pelo sistema pré-germinado e desenvolve-se bem. Promovido pela Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), o evento acontecerá em Tapes, de 5 a 7 de fevereiro, e terá, entre outras atividades, a palestra de Patrício Méndez del Villar, analista de mercado mundial do Cirad, da França, e editor do  InterArroz, boletim internacional. O vídeo promocional pode ser visualizado no site www.federarroz.com.br.

Nova direção

1 A revista Exame divulgou em novembro que os controladores da Camil Alimentos, maior beneficiadora de gêneros alimentícios da América Latina, estão colocando suas ações à venda. O grupo Arfei, com 60% da companhia, e a gestora Gávea Investimentos, com 32% do negócio, querem vender as participações para um fundo de investimento ou empresa do setor. O banco BTG Pactual foi contratado para assessorar na operação e busca interessados.

2 A Camil, que possui marcas de açúcar, arroz e pescados na Argentina, Brasil, Chile, Peru e Uruguai, fatura R$ 3,5 bilhões ao ano. Nos últimos tempos, apesar da expansão, enfrentou problemas. Em fevereiro a empresa divulgou uma queda de 9% em seu lucro anual, para R$ 124 milhões. No mesmo período, a dívida cresceu 42%, para R$ 893 milhões.

Pneu de casca
A Goodyear utilizará a sílica produzida a partir da queima da casca de arroz na fabricação de pneus de alta performance. Hoje, o produto é obtido a partir da areia. O componente, misturado à borracha nas bandas de rodagem, aumenta a resistência do material e facilita a rolagem, além de melhorar a tração em superfícies molhadas. Concebida nos Estados Unidos, a tecnologia comprovou desempenho e durabilidade igual a das fontes tradicionais. A Goodyear negocia com fornecedores de matéria-prima da Ásia, dos Estados Unidos e do Brasil. Em todo o mundo, o descarte da casca é um grande desafio ambiental. No sul do Brasil, boa parte é destinada como combustível de USINAS TÉRMICAS.

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