Investimento na pesquisa

 O investimento em pesquisa é fundamental para uma empresa se manter no mercado de forma sustentável. Por isso a RiceTec inaugurou em outubro do ano passado em Santa Maria (RS) sua estação experimental para pesquisas e desenvolvimento de sementes de arroz no sul do Brasil. Com um investimento de R$ 11,2 milhões em infraestrutura e mais R$ 9,4 milhões previstos para os próximos cinco anos, a empresa, que tem unidades de negócio nos Estados Unidos, Índia e países do Mercosul, implantou no município Coração do Rio Grande o seu principal centro de pesquisa para desenvolvimento de novos híbridos para o ConeSul.

A estação de Santa Maria, construída em 200 hectares, serve de base para o desenvolvimento de sementes que são comercializadas principalmente no Brasil, Uruguai, Argentina, Paraguai e eventualmente em países como Colômbia, Estados Unidos e até na Ásia. “A estação tem papel estratégico no programa global de pesquisa da RiceTec frente à nossa missão de ser uma empresa referência em novas tecnologias que sejam duradouras e de valor aos agricultores e à cadeia arrozeira no mundo”, revela o engenheiro agrônomo Ricardo Blohm Bendzius, diretor-presidente da RiceTec para o Mercosul.
As pesquisas realizadas na unidade de Santa Maria também visam implantar conceitos modernos de produção que exigem uma forte aliança entre quantidade e qualidade. Para atender essas demandas, a empresa busca desenvolver os materiais adequados para cada mercado.

Nesse contexto, a fórmula encontrada pela RiceTec para oferecer um produto com alta tecnologia e que agregue produtividade e qualidade foi a combinação exclusiva de sementes de genética única que unem o rendimento do Inov CL com a sanidade do Titan CL, a flexibilidade do Lexus CL e a plasticidade do XP 113 e XP 115. “Cada produtor possui suas necessidades específicas, sendo assim, oferecemos os benefícios de nossos produtos para que cada produtor de arroz encontre a sua fórmula de sucesso. Além do alto potencial produtivo, nossos produtos agregam maior tolerância a doenças, principalmente a brusone, além de possuir um ciclo precoce e maior qualidade de grãos”, assegura Leandro Pasqualli, diretor de marketing da RiceTec.

Equipe Titan em busca do melhor resultado

ESCOLHA DA ÁREA E PLANEJAMENTO SÃO DETERMINANTES PARA O SUCESSO

Quadro com informações

Coletar a maior quantidade de informação, elaborar um planejamento e prover ações corretivas para ajustar os detalhes necessários para uma boa semeadura são pontos importantes para o sucesso.

1. Escolher áreas planas e com fertilidade natural alta, podendo-se avaliar o histórico de produtividade de anos anteriores, livres de arroz vermelho. Importante observar o solo: com boa quantidade de argila e matéria orgânica indica que o sistema está em bom nível de equilíbrio. Todas as regiões produtoras de arroz do Rio Grande do Sul possuem solos com excelentes características físico-químicas e os sistemas produtivos, quando bem formados, agregam a parte química e biológica, proporcionado alto potencial produtivo.

2. Estas áreas, quando possuem rotação com pecuária ou soja, têm maior potencial produtivo devido ao fato de que na pecuária há pouca extração de nutrientes e na soja há a fertilização com fósforo e potássio, além da calagem. Também proporciona a possibilidade de preparo antecipado para a lavoura de arroz no ano seguinte, que pode significar uma semeadura de arroz na época ideal e ainda um bom controle de plantas daninhas pela rotação de herbicidas entre ambas as culturas, que são de grupos químicos diferentes.

3. Amostrar o solo para recomendação técnica de fertilização.

4. Verificação dos drenos (principais e secundários). Formar preferencialmente áreas de até 40 hectares para manter a uniformidade do potencial produtivo

5. Realizar o plantio com boas condições para germinação/emergência, sendo a umidade do solo fator importante para condicionar a rápida emergência das plântulas, o que fará uma lavoura uniforme.

6. Treinamento dos funcionários para plantio e irrigação da área.

7. Amostragem de solo e proposta de manejo de adubação e formulação da estratégia.

Fonte: RiceTec