Madeiraaaaaaa!!!

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Santa Emillia transforma casca de arroz em aglomerado.

Está em fase de instalação em Cachoeira do Sul, na região central do Rio Grande do Sul, uma indústria que transforma casca de arroz em aglomerado especial, uma matéria-prima de alta qualidade e valor agregado para a produção de chapas estabilizadas. "Essa matéria-prima substitui a altura as madeiras nobres", frisa o empresário Noel Soares. Segundo ele, trata-se de um produto relativamente barato que pode ser tratado com muita racionalidade e, ainda, atingir melhor qualidade.

A fabricação dessa matéria-prima pode ser dirigida, de acordo com o tipo, a qualidade de manipulação do insumo que a compõe, possibilitando a fabricação de chapas ou perfis com as mais diversas propriedades físicas. Soares explica que o produto tem como principal característica a consistência nobre de alta qualidade e representa enorme avanço na técnica dos aglomerados, conservando as qualidades da madeira e evitando seus inconvenientes. "Além disso, e imune a umidade e ao ataque de microorganismos como fungos, carcomas e carunchos", garante Soares. Também possui pro­priedades térmicas e acústicas.

O empresário explica que a origem do projeto remete a uma longa pesquisa com resinas sintéticas, seguida de investigações em reciclagem de materiais e aproveitamento de resíduos. "Partiu-se do principio de primeiro estabelecer a pesquisa de mercado e conservação de demanda para, só então, criar o produto", acrescenta. A casca de arroz foi o ingrediente que viabilizou o projeto pela sua disponibilidade, que e igual a 20% da pro­dução de arroz (soma perto de um milhão de toneladas/ano) no Rio Grande do Sul.

 

O EMPREENDIMENTO

1. Opção pela metade sul do estado, pela vocação de grande produtora de arroz, carente, contudo, de atividades industriais geradoras de renda e riqueza. Além disso, no Sul estão 57% da produção de arroz do país.

2. A iniciativa ajuda a resolver um problema ecológico crônico da região, utilizando a casca de arroz para produzir o aglomerado e impedir a queima a céu aberto ou depósitos em cursos de água.

3. Geração de 40 empregos no início das atividades industriais.

4. Previsão de produção de 1.200 metros cúbicos/mês na primeira etapa de instalação da planta industrial.

5. Tratativas sendo desenvolvidas para produção em série de componentes para grandes indústrias exportadoras.

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