Maior demanda mantém preços firmes, apesar do avanço da colheita

O ritmo de negócios aumentou no mercado interno devido à alta nas vendas do arroz beneficiado aos grandes centros consumidores.

A liquidez aumentou no mercado de arroz em casca nos últimos dias, com demandantes mais interessados em negócios locais e também em exportar o cereal, especialmente no Sul e no Sudeste do País. Segundo pesquisadores do Cepea, a demanda para exportação se elevou porque os preços estão alinhados aos valores praticados no mercado doméstico. Além disso, o ritmo de negócios aumentou no mercado interno devido à alta nas vendas do arroz beneficiado aos grandes centros consumidores.

Ao mesmo tempo, vendedores continuam retraídos, optando por negociar outros produtos e estocar o arroz para negociar em momentos futuros, apostando em elevação dos preços. Assim, apesar do avanço da colheita da temporada 2020/21 no Rio Grande do Sul (que alcançou 16% da área estimada, conforme dados da Emater/RS), as cotações permanecem firmes. Entre 9 e 16 de março, o Indicador ESALQ/SENAR-RS subiu 1,3%, para R$ 86,15/saca de 50 kg nessa terça-feira, 16.

3 Comentários

  • Para desespero da indústria, arroz em plena colheita se mantendo em R$ 90,00 livre de encargos.
    E no segundo semestre R$ 150,00 ?
    Nossos industriais e varejista irão a loucura este ano.
    Irão apelar ao Governo Federal novamente nesta safra, e depois os ”chorões ” eram os produtores!

  • Está na hora das indústrias sentirem o q nós vinhamos sentindo a anos

  • Seu Carlos eu que sei como a indústria age maqueavélicamente lhe diria para não contar com R$ 150 jamais! Lhe diria que os preços estão no patamar atual pq eles sabem que se furarem os olhos dos CPRs ano que vem ele migram 100% prá soja! E porque estão recebendo as CPRs para não deixarem os preços dispararem já em maio! Avisei que a colheita ia ser bem rápida e produtiva! Mas pelo que ouço lá na fronteira-oeste e até mesmo as filas de caminhões nas grandes indústrias não é o bicho! Aliás, nos ultimos as filas que eram gigantescas agora nem existam! Já as filas de caminhões de soja no porto, nas cooperativas e nas estradas triplicaram! Avisei que um dia isso iria acontecer! Os tempos de exploração acabaram! Mas a industria segue ganhando dinheiro exportando nosso arroz tipo 1 para depois enfiar no povão o tipo 5 podre dos porões de navios! Haja estômago!

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