No seco
Uma equipe japonesa identificou o gene DRO1, que favorece o crescimento de raízes, permitindo um enraizamento mais profundo das plantas de arroz. A variedade DRO1-NIL, obtida a partir da fusão genética do arroz IR64, muito cultivado na Ásia, à qual transferiram o gene DRO1, expresso no Kinandang Patong, cultivar filipina, mostrou ótimos resultados; as raízes têm o dobro do comprimento do IR64, a produtividade é similar, resiste muito bem à seca moderada, enquanto a testemunha tem perdas de 42%, e apresenta redução produtiva de 30% em caso de seca severa, contra a perda total, nas mesmas condições do IR64. Os testes seguirão.
Arroz transgênico
Cientistas, instituições de pesquisas e políticos chineses estão pressionando o governo daquele país para autorizar o cultivo e consumo de arroz transgênico. O país já realiza testes com variedades geneticamente modificadas, mas ainda tem sérias restrições ao cultivo e consumo de variedades que usam essa técnica de evolução.
Devagar e sempre
Estudo do Ministério da Agricultura apontou aumento de 8,6% na renda dos brasileiros nos últimos cinco anos, impulsionando o consumo de alimentos de maior valor agregado, como carnes e derivados do leite e bebidas como cerveja e vinho, contra uma evolução menor no caso de produtos básicos, como arroz e feijão. O Mapa prevê que o arroz futuramente terá um crescimento de consumo associado ao aumento vegetativo da população: 1% ao ano. Nos últimos cinco anos, o consumo do cereal aumentou, em média, 1,3%.
Adiós, muchachos!
Depois de adquirir tradicionais indústrias de arroz no Peru, Chile e no Uruguai, a maior beneficiadora de arroz e feijão da América do Sul, a Camil Alimentos, sediada no Brasil e de origem gaúcha, cumpriu mais uma etapa do seu programa de expansão. A empresa atravessou a fronteira, desta vez para adquirir 100% dos ativos da La Loma Alimentos, uma exportadora de pequeno porte, de administração familiar, com sede em Los Charrúas, Província de Entre Ríos, que, no ano passado, vendeu para o exterior US$ 6,4 milhões, de arroz, o equivalente a 2% das exportações argentinas do cereal. Em abril, a companhia incorporou a carioca Carreteiro Alimentos.
Guri na lavoura
A multinacional Basf lançou em agosto, durante o VIII Congresso Brasileiro de Arroz Irrigado, em Santa Maria (RS), a cultivar Guri Inta CL®, que integra o Sistema Clearfield®. A variedade de arroz, adaptada ao clima do Rio Grande do Sul, deve melhorar a qualidade e a produtividade das lavouras gaúchas a partir da próxima safra. A variedade controla o arroz vermelho e permite ganhos aos agricultores. Além da tolerância aos herbicidas Only® e Kifix® para o manejo químico do arroz vermelho, a cultivar reduz o acamamento (planta deitada) e proporciona estabilidade de produção.
Vermelho
O Vale do Piancó, no sertão da Paraíba, Sem etanol
A implantação de uma política de incentivo à produção de etanol de arroz, defendida pelos produtores gaúchos como uma alternativa para escoar excedentes da safra estadual do cereal e equilibrar os preços internos, não contará com o apoio do governo federal, segundo o ministro da Agricultura, Antônio Andrade (PMDB/MG). A presidenta Dilma Rousseff deixou claro que o incentivo a estas alternativas está descartado no curto e médio prazos. Segundo o ministro, o governo apoiará o setor em busca de novos mercados para reduzir os riscos de excedentes interferirem nos preços no mercado interno.
Sem etanol
A implantação de uma política de incentivo à produção de etanol de arroz, defendida pelos produtores gaúchos como uma alternativa para escoar excedentes da safra estadual do cereal e equilibrar os preços internos, não contará com o apoio do governo federal, segundo o ministro da Agricultura, Antônio Andrade (PMDB/MG). A presidenta Dilma Rousseff deixou claro que o incentivo a estas alternativas está descartado no curto e médio prazos. Segundo o ministro, o governo apoiará o setor em busca de novos mercados para reduzir os riscos de excedentes interferirem nos preços no mercado interno.
Genoma
Nos últimos dois anos e meio, cientistas do Reino Unido e do Vietnã sequenciaram o genoma de 36 variedades de arroz. O projeto, que começou em janeiro de 2011 e só terminou em junho deste ano, faz parte de uma série de pesquisas administradas pelo Ministério da Ciência e Tecnologia vietnamita e pelo Conselho Britânico de Pesquisa em Ciências Biológicas e Biotecnologia. Os estudos serão usados na seleção de variedades com maior qualidade e que sejam resistentes a condições climáticas adversas.