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Você, amanhã!

Cientistas norte-coreanos anunciaram no início de 2016 a descoberta de uma bebida alcoólica que elimina os efeitos da ressaca. A nova bebida, que já teria caído nas graças do ditador Kim Jong-un, chama-se Koryo Liquor. De acordo com os desenvolvedores, os principais ingredientes, e que diferenciam o licor das demais bebidas, são o Kaesong Koryoinsam (o ginseng nativo da região conhecido pelos seus efeitos medicinais) de seis anos e o arroz glutinoso orgânico. De acordo com o Pyongyang Times, o líquido possui um teor alcoólico de 30 a 40%, o que equivale aproximadamente ao álcool contido na vodca. “O arroz glutinoso ressecado contém aminoácidos essenciais, substâncias inorgânicas e vitaminas, além de acelerar a lipólise. O país considera a bebida, sobretudo, um avanço nacional científico e tecnológico. Ainda não está à venda no Brasil.

Sem referências

Japão e Coreia do Sul se tornaram referências mundiais em consumo de arroz após a Segunda Guerra Mundial. Mas agora sofrem com a ocidentalização dos seus hábitos. O Japão anunciou uma política de redução dos subsídios e de sua área cultivada com arroz face ao decréscimo do consumo do grão de 118 para apenas 61 quilos por pessoa/ano. Agora foi a vez da Coreia do Sul avisar que apesar de abrir as exportações para a China em fevereiro, o consumo por habitante per capita caiu abaixo de 63 quilos em 2015, 4% a menos do que o verificado em 2014. Com isso, está implantando um projeto para reduzir sua área cultivada de 799 mil hectares em 2015 para 711 mil hectares em 2018. As lavouras serão substituídas por empreendimentos imobiliários, pecuária e cultivo de hortigranjeiros.

Contra a maré!
Enquanto o mercado brasileiro costuma observar com olhos atentos a produção e os movimentos comerciais do arroz nos seus companheiros de Mercosul, os importadores estão descobrindo um novo fornecedor que vem do norte. A vizinha Guiana começa a ganhar expressão nas vendas de arroz ao Brasil e em 2015, com quase 28 mil toneladas remetidas, encostou no desempenho do Uruguai. O ministro da Agricultura do país fronteiriço, Noel Holder, que pretende visitar a sua colega Kátia Abreu em 2016 para estreitar os laços comerciais e tecnológicos, informa que a Guiana produziu em 2015 pouco mais de 520 mil toneladas de arroz. Mais da metade é excedente. Chile, Nicarágua, Belize, Panamá e Costa Rica são seus maiores clientes. E agora o Brasil.

 

Super

O arroz preto entrou na lista dos superalimentos. Classificado no grupo de arrozes especiais, o Brasil tem uma pequena produção do grão negro com duas origens distintas. Uma chinesa, mais curta, e outra indiana, mais longa, fina e aromática – ambos do gênero oryza. Os dois podem ser encontrados nos bons supermercados de cidades médias e capitais de todo o país. Segundo relatório internacional, este é o único arroz, e a mais rica fonte, a conter o antioxidante antocianina, encontrado em frutas de tons escuros e legumes como mirtilos, amoras, uvas, cerejas e repolho roxo, entre outros. Estudos apontam que arroz preto contém altas quantidades de antioxidantes, fibras, minerais e outros nutrientes anti-inflamatórios. 

Mais proteína

O Instituto Nacional de Pesquisa do Arroz (NRRI) da Índia anunciou o desenvolvimento de uma variedade do grão que tem um teor de 10% de proteína, ou seja, três pontos percentuais a mais do que as cultivares convencionais utilizadas no país. O objetivo do trabalho é ajudar a reduzir os altos níveis de desnutrição no país e na Ásia, segundo o diretor do NRRI, Ak Nayak. A pesquisa e o material genético aguardam liberação do Comitê Central de Liberação de Variedades da Índia para entrar em fase de produção de sementes. A nova cultivar foi obtida através de cruzamento convencional e tem potencial para produzir acima de 5 toneladas por hectare.

Corte

Com estoques gigantescos, a Tailândia anunciou que pretende reduzir sua produção de 30 milhões de toneladas de arroz ao ano para 25 milhões, em base casca. Os estoques tailandeses ficam perto de 15 milhões de toneladas, contando a nova safra.

Imperial
O casal imperial do Japão, suas majestades o imperador Akihito e a imperatriz Michiko, foi recebido no Instituto Internacional de Pesquisas em Arroz (Irri) em Los Baños, nas Filipinas, no dia 29 de janeiro, pelo diretor-geral Matthew Morell. A visita foi um gesto de reconhecimento ao trabalho desenvolvido pelo instituto em parceria com o Centro Japonês de Pesquisas Internacionais para as Ciências Agrícolas (Jircas) e a presença de um nipônico permanentemente no conselho de administração do organismo arrozeiro. O imperador Akihito demonstrou especial interesse no desenvolvimento de variedades tolerantes à seca e ao excesso hídrico e enfatizou que o arroz é parte integrante da construção da cultura e da economia de seu país.

 

 

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