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Arroz-do-mar
I – O “pai do arroz híbrido” da China, Yuan Longping, está investindo em duas frentes de investigação arrojadas para o desenvolvimento da cultura naquele país. De um lado, trabalha na busca do recorde de produtividade com cultivares híbridas, almejando ultrapassar 16 toneladas por hectare. Por outro lado, planeja aproveitar o novo centro de pesquisa de Qingdao, cidade portuária da província oriental de Shandong, para desenvolver estudos de aproveitamento de arroz-do-mar.
II – Trata-se de uma variedade selvagem que surge em regiões de pântanos e mangues, no encontro dos rios chineses com o mar, com alta resistência a pragas e doenças, à salinidade e a solos alcalinos. A produção média é de 75 quilos por mu, unidade agrária equivalente a 666 metros quadrados. Por hectare, isso daria 1.125 quilos. A meta é obter a sequência genética da planta e utilizá-la para desenvolver variedades mais produtivas – pelo menos 200 kg/mu, ou 3 mil quilos por hectare – e identificar genes e características que possam ser transferidos por cruzamento tradicional ou biotecnologia no melhoramento de cultivares convencionais, especialmente em relação à salinidade e à resistência a doenças e pragas.
Arroz na Serra
O 10º Congresso Brasileiro do Arroz Irrigado, promovido pela Sociedade Sul-Brasileira de Arroz Irrigado (Sosbai), acontecerá de 6 a 8 de agosto no Hotel Serrano, em Gramado, na Serra Gaúcha. A palestra inaugural será do melhorista Paul Chavarriaga, do Centro Internacional de Agricultura Tropical (Ciat), da Colômbia, que falará sobre tendências e avanços do melhoramento genético no mundo, suas aplicabilidades, potenciais e caminhos que estão sendo seguidos. Outros temas recorrentes na programação: a intensificação do uso sustentável do solo por meio da integração lavoura e pecuária, a rotação de arroz com soja, pastagens e milho e estratégias de controle e avanços na área de doenças, pragas e invasoras, inclusive resistentes a defensivos. São esperados de 700 a mil inscritos segundo o presidente Rodrigo Schoenfeld, da Sosbai.
X-rice
Depois de fazer sucesso na Ásia, Europa e América do Norte, está chegando ao Brasil o cheeseburger de arroz. O cereal, geralmente prensado, substitui o pão, especialmente em dietas sem glúten. O sucesso tem sido tão grande que já existem marcas de fast-food especializadas na iguaria.
Britney
A cantora pop Britney Spears, de 30 anos, fez uma confissão: “Eu gosto de arroz!”. Ela disse isso ao jornalista Jonathan Ross, da Grã-Bretanha, no The Jonathan Ross Show, em resposta a uma pergunta sobre se ela cozinha ou não. Com a turnê de divulgação de seu mais novo trabalho, Spears soltou uma série de confissões de luz, incluindo a sua propensão para o antigo grão. Democrática, consome todos os tipos de arroz disponíveis e diz que isso não interfere na sua boa forma. Está dando certo!
Da lavoura ao copo
Nova campanha da Budweiser assume arroz entre os ingredientes. A cerveja, marcante no mercado por se tratar de uma bebida leve, destaca que além do cereal, usa água, malte de cevada e lúpulo. A marca da Ambev decidiu enfrentar o tabu e assumir o seu jeito de fazer cerveja em nova campanha de marketing para o público brasileiro. A Budweiser busca “a visão de uma cerveja que continua a mesma há 140 anos”. “Como não há um jeito de fazer cerveja, não existe um jeito único de viver a vida”, diz Bernardo Pinto Paiva, presidente da Ambev, dona de marcas como Skol, Brahma e Antarctica. “O mundo seria muito chato se todas as cervejas fossem iguais”, acrescentou.
Selo
Já estão abertas as inscrições para o Selo Ambiental da Lavoura de Arroz Irrigado do Rio Grande do Sul referente à safra 2016/17. A distinção é uma iniciativa do governo do estado, por meio do Instituto Rio Grandense do Arroz e da Fundação Irga, em conformidade com a Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Irrigação e com apoio da Federarroz. O regulamento pode ser acessado no link http://www.irga.rs.gov.br/conteudo/4364/selo-ambiental-2016/17. As inscrições devem ser feitas nos núcleos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Nates) do Irga até 30 de dezembro deste ano. O tempo entre habilitação, vistoria, parecer conclusivo e julgamento é de seis meses.