Preço ao consumidor sobe devagar

 Preço ao consumidor sobe devagar

Abastecimento foi priorizado

 Ainda que seja comum o consumidor se queixar das altas de preços, pesquisas oficiais mostram que a valorização do arroz em casca ainda não alcançou as gôndolas dos supermercados com a mesma força que outros produtos. Informações do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) mostra que no varejo, segundo dados do IBGE para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgados no final de abril, apontaram que entre 17 de março e 14 de abril deste ano, os preços médios do arroz subiram 3,28% em relação à média de 12 de fevereiro a 16 de março deste ano.

Variações acima da média foram registradas nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte (6,62%), Fortaleza (4,29%), Recife (3,47%) e São Paulo (3,34%). As cotações na região metropolitana de Porto Alegre, por sua vez, tiverem variação igual a média nacional.

Nos últimos 12 meses, a variação do índice acumula alta de 6,43% na média nacional, oscilando entre 3,17% e 8,77% entre as 11 regiões metropolitanas consideradas pelo IBGE. O valor do fardo de 30 quilos ao varejo nacional subiu da média de 64,00 para R$ 78,00, segundo pesquisas semanais de Planeta Arroz. Ao consumidor, depois do pacote de cinco quilos ter subido de R$ 14,00 e chegado a quase R$ 20,00 de média entre 15 de março e 22 de março, os valores voltaram a R$ 16,80 e se acomodaram, com o ressurgimento de ofertas entre R$ 11,50 e R$ 13,00 para marcas menos conhecidas.

Líderes de mercado seguiram sendo comercializados até acima dos R$ 20,00. A normalização das entregas e a garantia, na prática, do abastecimento nacional fez a diferença.

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