Programação é ponto forte

 Programação é ponto forte

Velho: 30 anos da Federarroz e da Abertura da Colheita

 Além das vitrinas tecnológicas, a feira e dinâmicas de equipamentos, os debates são fundamentais na programação da 30ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz. E já começam cedo, na quarta-feira, dia 12, com a reunião da Câmara Setorial Nacional do Arroz, às 10h, na qual o tema principal será a busca de mais incentivo do governo federal para facilitar as exportações do grão pelo Brasil. “É nossa prioridade em 2020 assegurar condições de boas vendas internacionais que são determinantes para melhores preços internamente”, reconhece Alexandre Azevedo Velho, presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz). Também se destaca na programação o Fórum Técnico, que vai abordar “Sustentabilidade: tecnologias, inovações e desafios para a produção de arroz”, com os painelistas Marcelo de Haro, da Epagri/SC, e Mara Grohs, do Irga/RS, com Domingos Velho Lopes, da Farsul, de moderador.

Em seguida o painel abordará a relevância da semente certificada na sustentabilidade da lavoura, haverá lançamentos de produtos e avaliação do plantio de soja na várzea. Outro destaque é a presença do ganhador do Prêmio Nacional de Máxima Produtividade em Soja (CESB 2018/19), Maurício De Bortoli, às 17h10min, falando sobre a busca de alta estabilidade no manejo da cultura da soja.

Na quinta-feira, na parte da tarde, às 14h, acontece o Fórum de Mercado, com o tema “Inovação e empreendedorismo na cadeia do arroz: qual o caminho?”. Antônio Muller, da ESPM, será o painelista. O fórum ainda abordará a gestão de pessoas no agronegócio e terá como destaque a palestra do presidente da John Deere, Paulo Herrmann: “Brasil: potencial e desafios”, seguida do painel “O Brasil e o mercado internacional do agronegócio”, com o presidente da Frente Parlamentar da Agricultura, Alceu Moreira, e o presidente da Farsul, Gedeão Pereira. Na sexta-feira ainda haverá a apresentação da nova chefia da Embrapa Clima Temperado e o tradicional coquetel com as homenagens da Pá do Arroz. Na quinta-feira, além das palestras sobre gestão da propriedade e formação de preços da soja, haverá, às 14h, o ato de Abertura Oficial da Colheita do Arroz na lavoura preparada pelo Irga.

CONFERÊNCIA
De 9 a 11 de fevereiro, imediatamente antes da Abertura Oficial da Colheita do Arroz, a área será parcialmente ocupada para algumas dinâmicas em um dos maiores encontros de intercâmbio de conhecimento na área do arroz em nível internacional. São esperados cerca de 300 participantes para a 7ª Conferência Internacional do Arroz de Clima Temperado, a 7ª ITRC, que acontecerá nas dependências da unidade de pesquisas da Embrapa, localizada à BR 392, Km 78. Dentro da programação estão previstas palestras, discussões, apresentação de trabalhos orais ou pôsteres técnico-científicos, visita técnica a produtores parceiros e visitação à Abertura Oficial da Colheita do Arroz, na Estação Experimental Terras Baixas.

Dentre os participantes da 7ª ITRC, está confirmada a palestra de abertura “Plataforma sustentável do arroz”, com William Wyn Ellis. Ele é coordenador da Plataforma de Arroz Sustentável do Escritório das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Ásia e Pacífico, Tailândia, composta por mais de 100 membros institucionais, convocada pela ONU, juntamente com parceiros do setor privado, de pesquisa e da sociedade civil. Segundo o coordenador do evento, pesquisador André Andres, da Embrapa, a plataforma trabalha para a transformação do setor de arroz por meio da adoção em larga escala de boas práticas sustentáveis e inteligentes em termos de clima voltado aos pequenos produtores de arroz.

FIQUE DE OLHO
Na 7ª ITRC estão previstas apresentações sobre “Criação de precisão / novas técnicas de criação”; “Genoma do arroz: avanços, desafios e implicações”; “Genômica de plantas daninhas: status e desafios”; ”Análise genética baseada em QTL-Seq”; “Agricultura 4.0 – revolução digital”; “UAVs: perspectiva de plataforma, controle e aplicações”; “Da biotecnologia ao big data: caminho para a agricultura sustentável” e “Intensificação sustentável da produção de arroz”.

Leia também: Dias decisivos para a orizicultura

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