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Pesquisa do arroz está entre as 10 de maior desenvolvimento no mundo

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A pesquisa da cultura do arroz no Rio Grande do Sul e no Brasil é coisa séria. Hoje está situada entre as 10 pesquisas rurais de maior desenvolvimento no mundo. E este dado tem razões históricas de ser. Muito cedo o produtor de arroz do Rio Grande do Sul percebeu que era necessário estar organizado para desenvolver a sua atividade e este ramo do agronegócio, fundando a primeira organização sindical em 1926. Foi nesse ano que os produtores começaram a reivindicar melhores preços para o seu produto e a redução do impacto negativo das importações descontroladas do Governo Federal no processo de comercialização. Depois veio a necessidade de investimentos tecnológicos.

No final da década de 30, os arrozeiros enviaram um técnico para os Estados Unidos para especialização na cultura e busca de novas cultivares. Fruto dessa visão inovadora no processo produtivo, que começou muito cedo e não mais parou, a lavoura de arroz gaúcha está dentre as poucas culturas do Brasil em que houve crescimento tanto na área como em produtividade.

PRODUTIVIDADE – A forma mais efetiva de evidenciar os avanços da pesquisa na cultura do arroz irrigado e a difusão dos seus resultados é a produtividade alcançada pelos orizicultores gaúchos, que é similar aos principais resultados obtidos no mundo, segundo Valmir Menezes, pesquisador do Irga. Três fatores são fundamentais para que o arroz esteja neste patamar de desenvolvimento: o material genético (cultivares de alta produtividade), a irrigação (que dá estabilidade e capacidade de aproveitar o potencial produtivo) e o manejo.

 

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