Redução coletiva

 Redução coletiva

Seca, preços e rotação derrubam área de arroz na Argentina, Brasil e Uruguai

A Argentina ressente-se de alguns fatores, como o alto custo de produção para os arrozeiros, os entraves burocráticos e tributários para exportar, a crise econômica e um mercado interno que paga melhor boa parte do ano do que o externo. Atualmente, o país consome quase 50% do arroz que produz.

A estimativa é um consumo de 695 mil toneladas, frente a 1,25 milhão de produção e outras 70 mil t de estoques nesta temporada.

O Uruguai produz 95% de seu arroz para a exportação e aposta em preços melhores em 2023. A Associação dos Cultivadores de Arroz (ACA) apontou a alta dos insumos, a menor rentabilidade, a difícil negociação de preços em 2022 e o clima como fatores que levaram à redução de quase quatro mil hectares em 2022/2, para 159,7 mil hectares.

Os uruguaios produzirão perto de 1,46 milhão de toneladas de arroz, mas o custo médio de produção subiu de US$ 1,9 mil para algo entre US$ 2,2 e US$ 2,5 mil.

FATOR BRASIL
No Brasil, a redução de área se deve aos altos valores dos insumos, em médias gerais próximas dos 15%, mas também pelos preços baixos, alternativas financeiras e agronômicas mais atraentes, como soja e milho, e tecnologias que garantem certa estabilidade produtiva. Contudo, a conjuntura nacional e internacional leva os produtores a confiarem em melhores preços.

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