Registro
Dois pesquisadores brasileiros da Embrapa estão entre os autores do livro “Rice, origin, antiquity and history (Arroz, origem, antiguidade e história)”, lançado em todo o mundo pela Editora Science Publisheres, dos Estados Unidos. A obra, com 569 páginas em 16 capítulos e escrita por 31 pesquisadores de 14 países, descreve em detalhes a história do arroz no Brasil até hoje. O capítulo que foca o Brasil é History of Rice in Latin America (A História do Arroz na América Latina). São autores os pesquisadores da Embrapa José Almeida Pereira (Embrapa Meio-Norte) e Elcio Perpétuo Guimarães (diretor do Centro Internacional de Agricultura Tropical, Ciat, em Cali, na Colômbia). “Rice, origin, antiquity and history” foi editado pelo pesquisador indiano Shatonjiw Das Sharma, um dos maiores estudiosos do cereal no mundo.
Mesa e banho
O arroz é presença garantida no cardápio dos brasileiros, mas também pode entrar na composição de maquiagens e cosméticos para pele e cabelos. O cereal ajuda a hidratar, fortalecer e combater rugas. Os ativos do arroz mais potentes são as proteínas (encontradas no arroz integral), que podem dar força e reparar os cabelos e ainda atuar contra as indesejáveis marcas do tempo. O amido é hidratante e o óleo protege contra os radicais livres, pois contém muita vitamina E. A casca é rica em silício, que fortalece a pele e os cabelos.
Segredo chinês

Ferro
O pesquisador da Universidade de Melbourne, Alexander Johnson, está usando a biotecnologia para gerar novas variedades de arroz que contêm teores mais altos de ferro. O processo é chamado de “biofortificação”. As pesquisas preliminares indicam um aumento de três vezes no teor de ferro do arroz branco. O próximo passo do programa é expandir a tecnologia para outros cereais, como o trigo. Segundo Johnson, o arroz geneticamente modificado em desenvolvimento na Austrália pode contribuir para reduzir a desnutrição no mundo. O arroz branco contém pouca concentração de nutrientes como o ferro, importante para o desenvolvimento das crianças. Em alguns países, como na Ásia, o arroz representa 80% da dieta protéica diária.
Arroz e arte
I Com muitos visitantes, mas pouco lucro, Inakadake, a vila japonesa que virou referência mundial depois que começou a usar técnicas que transformaram lavouras de arroz em arte, pretende investir mais no turismo. Estão previstas agora a construção de novas instalações, caminhos de flores e a ampliação dos seis campos de arroz que dão forma à
II Desde 1993 os aldeões cultivam “imagens” cada vez mais complexas e coloridas nas lavouras, com ajuda de computação gráfica na feitura dos moldes. No ano passado, mais de 170 mil visitantes estiveram na pacata comunidade de 8.450 moradores. Os campos custam apenas US$ 35 mil por ano para alugar, plantar e manter. Embora os moradores não cobrem dos visitantes para admirar a arte, eles pedem doações – que no ano passado geraram US$ 70 mil, mais do que suficiente para cobrir os custos. Agora a vila pretende desenvolver souvenires e acomodar os turistas por um ou dois dias.
Gente
O economista Renato Caiaffo da Rocha foi reeleito por aclamação, em chapa única, para mais três anos de mandato como presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federa


