Reunião da Mesa do Arroz de Corrientes: Valdés ratifica apoio à recuperação do setor

 Reunião da Mesa do Arroz de Corrientes: Valdés ratifica apoio à recuperação do setor

(Diário El Libertador) O governador Gustavo Valdés, da Província de Corrientes, na Argentina, recebeu os produtores de arroz na Casa do Governo para analisar uma saída para a difícil situação que o setor atravessa devido a diversos fatores, tanto econômicos quanto climáticos. Participaram do encontro 41 produtores da Mesa do Arroz.

“O fenômeno climático de estiagem fez com que os produtores perdessem 40% da safra e obrigou ao governo de Corrientes a tomar medidas extraordinárias, como a isenção de impostos e liberação de linhas de crédito suaves para acompanhá-los em sua recuperação”, acrescentou o governador.

“Internalizamos a situação que atravessa uma das cadeias produtivas mais importantes da província devido à seca e estamos avançando com uma agenda de trabalho para fortalecer novamente o setor para o futuro”, postou o presidente de Corrientes no twitter, após a reunião.

Ao lado de Valdés estava o ministro provincial da Produção, Claudio Anselmo, nesta abordagem na sala Amarillo, enquanto preparava um encontro de características semelhantes com referências do setor de erva-mate e a Ministra da Indústria, Mariel Gabur.

Corrientes é a maior província produtora de arroz na Argentina e costuma colher mais de 600 mil toneladas por temporada.

Pedro Tomasella faz parte da câmara setorial que se reuniu em Corrientes e foi presidida pelo governador Gustavo Valdés. “A próxima campanha será bastante incerta, não temos previsões de uma mudança. Temos que esperar até julho”, alertou. “Devido à grande estiagem e falta de rentabilidade do setor, hoje os números do arroz são negativos”, admitiu.

Tomasella: números negativos no setor.

Tomasella, que é produtor de arroz e líder cooperativista, disse: “Viemos com a preocupação de encontrar uma solução para o problema do arroz, causado pela grande seca e falta de rentabilidade no setor, hoje os números do arroz são negativos”.

Da mesma forma, afirmou: “preços baixos no mercado interno e pela diferença de câmbio também, o nível internacional nos prejudica”. Ao mesmo tempo, o produtor de arroz sustentou: “estão tentando diminuir as diferenças que existem, e pedem ajuda do governo para tirar certos créditos com juros razoáveis”.

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